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A terceira dimensão do bem-estar: por que a saúde social é a nova prioridade das empresas competitivas


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  • mell280

22/09/2025 09h33

A terceira dimensão do bem-estar: por que a saúde social é a nova prioridade das empresas competitivas

Leticia Caetano


Tendência global, reforça que vínculos interpessoais no trabalho impactam diretamente a produtividade, a inovação e a retenção de talentos.

Durante anos, programas de bem-estar corporativo se concentraram principalmente em saúde física e mental, oferecendo benefícios como academias, sessões de terapia, meditação guiada e planos de saúde ampliados. Mas um novo pilar começa a ganhar espaço nas estratégias das empresas mais inovadoras: a saúde social.

O conceito, que foi destaque em eventos globais como o SXSW e que vem se consolidando em organizações internacionais, parte da ideia de que a qualidade das conexões sociais dentro do trabalho tem impacto direto na saúde mental, física e até na performance profissional.

“A ausência de vínculos sociais significativos no ambiente corporativo pode gerar isolamento, aumentar o risco de adoecimento e comprometer tanto a motivação quanto a retenção de talentos. Por outro lado, equipes que cultivam interações saudáveis apresentam mais criatividade, colaboração e engajamento”, explica Eliane Aere, presidente da ABRH-SP

No Brasil, a ABRH-SP, referência em discussões de tendências de gestão de pessoas, aponta que a saúde social começa a ser vista como a terceira dimensão do bem-estar, ao lado da saúde física e mental. Isso inclui práticas como:

  • Programas de integração e pertencimento para novos colaboradores;
  • Redes de afinidade que fortalecem diversidade e inclusão;
  • Iniciativas de voluntariado corporativo, que ampliam os laços sociais dentro e fora da empresa;
  • Políticas que estimulam convivência e colaboração, em modelos híbridos ou presenciais.

Segundo a associação, o desafio das empresas brasileiras será incorporar a saúde social de forma estruturada em suas agendas de RH, entendendo que vínculos interpessoais não são apenas um “extra”, mas um componente estratégico do bem-estar e da competitividade organizacional.

“Se até pouco tempo falávamos em saúde mental como o novo foco, agora vemos um passo adiante: entender que o ser humano é social por natureza, e que relações saudáveis no trabalho são determinantes para a saúde integral”, reforça Aere.

Com o avanço dessa tendência, o futuro do bem-estar corporativo no Brasil deve se expandir para incluir estratégias que promovam pertencimento, redes de apoio e conexões humanas, consolidando a saúde social como prioridade na agenda das empresas.

Sobre a ABRH-SP

A Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seccional São Paulo (ABRH-SP) é uma instituição sem fins lucrativos que se destaca como a principal referência em gestão de pessoas no Brasil. Fundada há mais de 55 anos, reúne a expertise de profissionais e empresas que buscam excelência na área.

Com mais de 3 mil associados e realizando mais de 100 eventos ao ano, a ABRH-SP possui um corpo diretivo e consultivo formado por especialistas renomados, impulsiona a inovação e acompanha de perto as últimas tendências em Recursos Humanos. 

Está presente não apenas na capital paulista, mas também em mais 9 regionais do estado de São Paulo, representando uma ampla diversidade de profissionais e sendo um ponto de referência para o desenvolvimento do setor em todo o país.

Mais informações: https://abrhsp.org.br/

 

A ABRH-SP, aponta que a saúde social começa a ser vista como a terceira dimensão do bem-estar




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