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Dólar oscila com cautela do Fed e dúvidas sobre meta fiscal brasileira, enquanto ouro tem expectativa de chegar a US$ 4.000 em 2025


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30/09/2025 09h02

Dólar oscila com cautela do Fed e dúvidas sobre meta fiscal brasileira, enquanto ouro tem expectativa de chegar a US$ 4.000 em 2025

Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas


Nesta terça-feira, o mercado de câmbio brasileiro opera com leve pressão compradora sobre o dólar, refletindo tanto fatores externos quanto preocupações domésticas. Por volta do início da manhã, o dólar comercial era negociado próximo de R$ 5,31, registrando uma leve queda em relação ao fechamento anterio

No cenário externo, os investidores permanecem atentos aos próximos passos do Federal Reserve, que tem sinalizado cautela em relação a possíveis cortes de juros. A manutenção dos juros em patamares elevados tende a fortalecer o dólar globalmente, ao atrair recursos para os títulos norte-americanos. Esse movimento pressiona especialmente moedas de países emergentes, como o real, que já enfrentam incertezas políticas e fiscais internas.

No ambiente doméstico, o foco está nas próximas decisões do Banco Central, com o mercado avaliando se o ciclo de cortes na taxa Selic será interrompido diante de uma inflação mais resistente. A preocupação com o cumprimento da meta fiscal de 2025 também contribui para um clima de cautela, impactando o comportamento dos investidores estrangeiros e aumentando a demanda por proteção cambial. Caso o governo sinalize qualquer flexibilização nas metas fiscais ou dificuldades na execução do orçamento, o real tende a perder valor frente ao dólar.

O mercado segue atento a novos indicadores econômicos tanto no Brasil quanto no exterior, que poderão alterar as expectativas em relação ao câmbio nas próximas semanas.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro atingiu um novo recorde histórico nesta terça-feira, 30 de setembro de 2025, com a cotação spot chegando a US$ 3.866,90 por onça no mercado internacional. Os contratos futuros com vencimento em dezembro também fecharam em alta, sendo negociados a US$ 3.894,90, refletindo um aumento de aproximadamente 1% no dia. Com isso, setembro caminha para ser o melhor mês para o ouro em 14 anos, acumulando uma valorização superior a 12%.

A forte alta do ouro é impulsionada por uma combinação de fatores. Entre os principais estão a crescente incerteza fiscal e política nos Estados Unidos, com risco de paralisação do governo (shutdown), e as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano. Juros mais baixos tornam o ouro mais atrativo, pois reduzem o custo de oportunidade de manter ativos que não pagam rendimento, como o metal precioso.

Além disso, a desvalorização do dólar frente a outras moedas tem estimulado a demanda internacional por ouro, especialmente entre investidores que buscam proteção contra volatilidades. A entrada maciça de recursos em fundos de ouro (ETFs) e a contínua acumulação de reservas pelos bancos centrais de diversos países também reforçam o movimento de alta.

O cenário global, marcado por tensões geopolíticas, desaceleração econômica em grandes economias e debates fiscais intensos nos EUA, fortalece o ouro como ativo de refúgio. Por conta disso, bancos e casas de análise já projetam o metal superando a marca de US$ 4.000 por onça ainda em 2025, caso o ambiente de aversão ao risco persista.

Em resumo, o mercado do ouro encerra setembro de 2025 em forte valorização, apoiado por fundamentos macroeconômicos sólidos, fluxo comprador institucional e um ambiente global de elevada incerteza.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.

 

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