19/10/2025 07h13 - Atualizado em 19/10/2025 08h28
Osasco domina o jogo no Guanandizão e conquista a Supercopa
As estrangeiras do time campeão, Bianca Cugno e Caitie Baird foram os destaques em quadra
Por Judson Marinho
Sem dar brechas para a adversária, o time do Osasco São Cristóvão Saúde (SP) dominou a final da Supercopa feminina conquistando o título no Ginásio Guanandizão, em Campo Grande.
A partida contra o Sesi Vôlei Bauru (SP) terminou na vitória do Osasco por 3 sets a 0 (25/17 - 25/19 - 28/26) com direito a muita emoção no final do terceiro set que foi decidido na prorrogação. Ex-jogadora do Osasco reencontra time na Supercopa após 20 anos Tricampeão paulista, Sesi Bauru busca título da Supercopa Feminina na Capital
Sobre a conquista, a libero do Osasco, Camila Brait, destacou a importância do desempenho da equipe após temporada cheia de finais disputadas e conquistas. "Estou muito feliz, porque a gente já vinha fazendo três finais consecutivas nos anos passados. Estou feliz pelo primeiro jogo da Bianca, porque ela ainda não tinha jogado. O time está entrosando, a gente sabia que esse começo ia ser difícil, perdemos muitas peças no ano passado, mas chegaram muitos reforços e o nosso time só tem a crescer", declarou Brait.

As estrangeiras foram o destaque da equipe campeã. A líder de pontuação do jogo foi a jogadora argentina Bianca Cugno do Osasco, com 20 pontos feitos, a americana Caitie Baird foi a segunda melhor pontuadora da equipe, garantindo 18 pontos.
"Estou muito feliz e orgulhosa da equipe conseguir o título. Este título é muito importante para nós. Sou grata pela presença e apoio dos torcedores de Campo Grande que tanto desejavam nos ver", disse a Bianca Cugno, eleita a melhor jogadora da partida.
O Osasco chegou à Supercopa como atual campeão da Superliga, e tem nomes de destaque como Camila Brait, líbero medalhista olímpica em Tóquio, e a norte-americana Jenna Gray, ex-integrante da seleção dos Estados Unidos. Também fazem parte do elenco a oposta argentina Bianca Cugno, a ponteira Caitie Baird e a oposta Tifanny Abreu.
Jogadoras do Osasco fazendo a volta olímpica no Guanandizão após a conquista (Foto: Juliano Almeida)
O jogo - O primeiro set começou equilibrado entre as equipes, o Osasco saiu na frente do placar, mas o Sesi não deixava a vantagem de pontos se ampliar se mantendo em busca da virada ponto a ponto, porém nos pontos decisivos do set, o Osasco embalou uma sequencia que foram administradas até fechar o set na frente do placar.
Segundo set a equipe do Osasco conseguiu ditar o ritmo do jogo abrindo uma boa vantagem desde o inicio, no decorrer da disputa, o Bauru até diminuiu a diferença deixando tudo igual em 14 a 14, porém, o Osasco não se abalou com o empate e não permitiu a virada, fechando o set com seis pontos a frente.
Já o terceiro set começou diferente, o time do Sesi Bauru liderou o placar no inicio do set, porém por pouco tempo, depois do oitavo ponto (4 a 4), o Osasco virou a partida. Na reta final do set, o Bauru, após uma série de igualdades no placar, voltou brevemente a frente do jogo (19 a 20), o Osasco pegou a vantagem novamente, mas logo depois o Bauru assumiu a liderança levando o terceiro set para a prorrogação.
Com uma serie de reviravoltas o placar fechou em 28 a 26 para o Osasco que conquistou a Supercopa Feminina de 2025.
Escalação inicial das equipes:
Osasco São Cristóvão Saúde
Larissa Besen, Bianca Cugno, Maira Cipriano, Mayhara Francini, Jenna Gray, Caitie Baird e Camila Brait
Sesi Vôlei Bauru
Bruna Moraes, Kasiely Clemente, Diana Duarte, Dani Lins, Roslandy Acosta e Léia Silva
Confira a galeria de imagens:

veja também
'Hoje o sol não brilhou'