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Produtor de tomate compartilha embalagens retornáveis com redes varejistas e ganha eficiência operacional


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21/10/2025 09h51

Produtor de tomate compartilha embalagens retornáveis com redes varejistas e ganha eficiência operacional

ALEX CABRAL


Com a integração do modelo de pooling, Mallmann melhora a produtividade e reduz custos indiretos; utilização de caixas dobráveis e reutilizáveis otimizou a logística, reduzindo o número de viagens de seis para uma

 -  A Mallmann, uma das maiores produtoras de tomate do Brasil, adotou o compartilhamento de embalagens plásticas retornáveis (modelo também conhecido como pooling) para otimizar os processos de transporte e manuseio de produtos, gerando ganhos operacionais significativos e redução de custos indiretos.

Ao integrar em sua operação o compartilhamento de caixas plásticas retornáveis, gerenciado pela empresa HB Pooling, a Mallmann eliminou a necessidade de manusear diferentes tipos de embalagens fornecidas por redes varejistas. Dessa forma, a produtora otimizou o fluxo de trabalho, acabando com as paralisações no packing house para a troca de embalagens.

A logística também foi otimizada, pois as caixas HB são dobráveis, ocupando melhor o espaço nos caminhões, o que gerou impacto direto na redução da jornada dos motoristas e na melhor alocação da frota.

Segundo a Mallmann, a padronização atacou uma dor estrutural da cadeia ao reduzir custos indiretos, simplificar o controle de ativos e garantir fluidez no escoamento do tomate, alimento altamente perecível.

Padronização gerou eficiência operacional

A operação logística da Mallmann é própria para as regiões Sul e Sudeste, com entrega direta às redes varejistas, enquanto no Norte e Centro-Oeste a coleta das caixas com os tomates ocorre por meio de parceiros logísticos e pelo próprio varejo diretamente no packing house da produtora, na cidade de Mogi Guaçu, em São Paulo. É nessa instalação que os tomates são processados, classificados, embalados e preparados para a venda.

Uma das dificuldades enfrentadas anteriormente pela produtora, que motivou a adoção do pooling, foi a falta de padronização das embalagens. Isso porque, antes, cada varejista exigia um padrão próprio de caixas plásticas para o transporte dos alimentos, o que obrigava a Mallmann a gerenciar entre dez e quinze tipos diferentes de caixas simultaneamente.

Trabalhar com essa diversidade de embalagens era um problema. O processo, praticamente industrial, de seleção e classificação dos tomates sofria interrupções constantes para a realização da troca de embalagens. Isso resultava em perda de produtividade, aumento de custos com mão de obra e filas no carregamento de caminhões.

O uso de embalagens padronizadas resultou no aumento da produtividade, diminuição de custos e, por consequência, o fim das filas no carregamento de caminhões.  Com apenas um modelo de caixas plásticas, as linhas de produção no packing house operam sem interrupções, permitindo que o foco se mantenha no produto.

A expedição dos produtos também melhorou com o fim das paralisações para troca de caixas. O packing house, que opera 24 horas por dia, de domingo a domingo, ganhou mais eficiência para preparar cargas em janelas distintas e atender solicitações em horários de menor fluxo de trânsito urbano.

De acordo com Marcos Ferreira, diretor administrativo da Mallmann, a produtora pode agendar coleta de pedidos em qualquer horário, carregando as carretas enviadas pelos varejistas, por exemplo, às três da manhã de segunda-feira ou no sábado, conforme a necessidade dos clientes do Norte e Nordeste do país.

“Essa agilidade é fundamental para uma empresa que tem no frescor seu diferencial competitivo, colhendo pela manhã o que será embalado no mesmo dia. O planejamento integrado de colheita e expedição sustenta estoques mínimos e giro acelerado, fatores fundamentais para o nosso negócio”, diz Ferreira.

Custos reduzidos

Do ponto de vista financeiro, o sistema de pooling gerou economia com perdas operacionais, paradas no packing house e indisponibilidade de caixas por parte dos varejistas. Neste último caso, a produtora deixou de arcar com custos relacionados ao uso emergencial de caixas de papelão para evitar a ruptura no fornecimento.

“Por ser reaproveitável e de longo uso, as caixas reutilizáveis são mais vantajosas do que as de papelão. A partir de quatro utilizações, seu custo relativo por ciclo, sem giro extra, já se equipara ou fica até  abaixo, levando em conta a logística de retorno e uma boa gestão do volume contratado. Além disso, são muito mais resistentes”, comenta Ferreira.

Outra melhoria alcançada foi o fim dos gastos com a higienização das embalagens que chegavam dos varejistas. Antes, a Mallman tinha uma estrutura própria com equipamentos, mão de obra e insumos para limpar adequadamente as embalagens. Com o pooling, esses ativos chegam prontos para uso.

“Em alguns casos, as embalagens chegavam com resíduos, o que representava risco de contaminação e demandava descarte adequado. Agora, com o pooling da HB, as caixas já vêm higienizadas, prontas para uso e com elevado padrão sanitário”, descreve Ferreira.

Menos viagens

O processo de logística da Mallmann para retirar as caixas vazias nas redes varejistas consumia tempo e recursos valiosos. Os caminhões precisavam circular diariamente pelos supermercados, muitas vezes esperando horas até que as embalagens estivessem disponíveis. Além disso, como as caixas não eram modulares e dobráveis, o volume carregado era pequeno, exigindo mais viagens.

Com a utilização das caixas dobráveis e retornáveis da HB, a Mallmann melhorou a ocupação de carga e o ritmo de coleta, reduzindo drasticamente o número de viagens necessárias para retirar ou devolver embalagens em lojas e centros de distribuição. Segundo a empresa, trajetos que exigiam cinco ou seis caminhões passaram a ser atendidos com uma única viagem.

“Ganhamos maior disponibilidade de caminhões para outras rotas e melhor previsibilidade no planejamento logístico”, pontua Ferreira.

Segundo Ana Miranda, CEO da HB Pooling, a adoção do pooling já é uma realidade para as grandes redes varejistas de alimentos e os produtores precisam estar atentos aos benefícios que também podem ter com o compartilhamento de ativos logísticos.

Hoje, praticamente todas as grandes redes varejistas do Brasil adotam sistemas de embalagens retornáveis compartilhadas, reconhecendo os benefícios operacionais e financeiros da solução. “O pooling trouxe maior previsibilidade, rastreabilidade e padronização à Mallmann, eliminando a complexidade da gestão de caixaria, permitindo à produtora se concentrar naquilo que realmente importa: produzir tomates saborosos e de qualidade superior”, conclui Ana.

Sobre a Mallmann

Com 25 anos de atuação, a Mallmann cultiva tomate em 600 hectares de tomate em campo aberto, além de 30 hectares em cultivo semiprotegido e 10 hectares em estufas, combinando volume e diferenciação.

Além de abastecer grandes redes da região Sul e Sudeste e varejistas de todo o país, a Mallmann também exporta seus produtos para Argentina e Uruguai. A empresa trabalha com várias variedades de tomate e diferentes padrões de classificação. Sua linha de produtos premium oferece tomates gourmet cultivados em ambiente semiprotegido. Já os frutos da linha Ser Mais 0% agrotóxico são produzidos em estufas com uso de defensivos biológicos.koreoficial.com.br/

 

 




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