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BRT Metropolitano de Belém, que conta com ônibus Eletra, é exemplo que deve ser replicado em todo o País, diz Ministro das Cidades, Jader Filho


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17/11/2025 10h31

BRT Metropolitano de Belém, que conta com ônibus Eletra, é exemplo que deve ser replicado em todo o País, diz Ministro das Cidades, Jader Filho

Gabriela Schneider


Operado pela empresa BRT Amazônia e gerenciado pelo Estado do Pará, sistema promoveu a inclusão de cidades que não tinham acesso à capital e ainda conta com ônibus elétricos da Eletra, que não poluem. Para diretor da agência de regulação do Pará, veículos não poluentes da Eletra são legados da COP30

Operado pela empresa BRT Amazônia, gerido pelo Governo do Pará e que conta com ônibus elétricos não poluentes de fabricação 100% nacional da Eletra Industrial, o BRT Metropolitano de Belém (PA) mudou a vida de milhares de pessoas para melhor.

Cidades que eram excluídas de acesso direto, confortável e seguro para a capital Belém passaram a ter ligações rápidas. Deslocamentos que custavam ao cidadão até R$30 passaram a ter tarifa de R$ 4,60 e com integração gratuita entre diferentes linhas. No trajeto, a BR-316, que no trecho urbano chegou a ser considerada a mais letal do Brasil,  hoje possui passagens subterrâneas e passarelas que são soluções de engenharia classificadas como as mais seguras do mundo. 

Uma frota de ônibus antigos e desconfortáveis deu lugar a ônibus com ar-condicionado, wi-fi,  zero-quilômetro, entre os quais, todos os 40 elétricos Eletra e mais 225 ônibus a diesel da tecnologia atual que polui 75% menos.

Linhas que atrasavam e não tinham confiabilidade passaram a poder ser monitoradas pelos passageiros, além de terem frequência certa pelo fato de as rotas centrais serem em corredores separados do trânsito comum.

Pagamentos em dinheiro e com alto custo deram lugar a uma bilhetagem eletrônica que permite até que os créditos de passagens sejam adquiridos por aplicativo no celular. É o sistema de bilhetagem "PRÁ JÁ".

É assim que o BRT Metropolitano de Belém prova que corredores de ônibus modernos, inclusive com coletivos elétricos, não são apenas sistemas de transportes, mas garantidores do acesso aos direitos básicos do cidadão.

E o reconhecimento disso veio nesta semana. Ao portal especializado em mobilidade, Diário do Transporte, o ministro das  Cidades, Jader Filho, disse que por estes e outros benefícios, o BRT Metropolitano de Belém é um exemplo não apenas de mobilidade, mas de Justiça Social pelo Transporte e que o modelo deve ser replicado com apoio do Governo Federal para outras partes do País.

A declaração ao site ocorreu na noite desta sexta-feira, 14 de novembro de 2025, no final do ciclo de palestras do Ministério das Cidades na Cop30 (Conferência das Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas), dentro do espaço Estação do Desenvolvimento, do Sistema Transporte, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), uma das atrações oficiais da Green Zone (área de livre acesso ao público), em Belém (PA), que ocorre até o dia 21 de novembro de 2025.

"O transporte precisa ser cada vez mais inclusivo. Nós temos que ter essa iniciativa de investir para fazer obras que tenham exatamente o quê? Que entendam o anseio da nossa sociedade. Para que a gente possa ter um transporte, primeiro, seja um transporte módico, barato. Então, nós temos que ter modicidade no transporte. Que é o que está acontecendo agora com o BRT metropolitano. Com um pouco mais de quatro reais, as pessoas chegam de Castanhal até Belém. E isso é o quê? Isso é justiça social. Porque você pode permitir que as pessoas utilizem um transporte que tem ar-condicionado, que tem wi-fi, que tem qualidade, e de uma maneira barata onde as pessoas possam se utilizar. É isso que a gente busca fazer. Mas a gente precisa fazer com que isso se multiplique no Brasil" - disse o ministro.

Com 11 km de aproximadamente de extensão, o BRT Metropolitano de Belém começou a operar oficialmente em 1º de novembro de 2025. As operações ainda são assistidas, ou seja, em ajustes para ampliação gradativa, mas já têm trazido benefícios a muitas pessoas. 

Estes 11 km se estendem pela BR-316 e possiitam a ligação entre sete cidades: a capital Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Isabel, Santa Bárbara do Pará e Castanhal.

A expectativa do Governo do Pará é, com todas as operações, de atendimento a 3 milhões e 800 mil pessoas por mês. 

São ao todo 225 ônibus a diesel e 40 elétricos 100% nacionais de tecnologia Eletra, financiados pelo Pró-Transporte, que custaram R$ 389 milhões, sendo 95% pelo Governo Federal e 5% pelo Estado.

O fim da exclusão social relatada pelo ministro começa no ponto do trajeto em Santa Isabel. Desta última cidade, assim como Santa Bárbara do Pará e Castanhal, não havia ligação metropolitana alguma. As pessoas gastavam quase R$ 30 para se deslocar em vans inseguras.

O diretor-geral da Arcon (Agência de Regulação de Serviços Públicos do Pará), Eduardo de Castro Ribeiro, explicou ao mesmo portal Diário do Transporte que o BRT Metropolitano de Belém é um legado da atenção do Ministério das Cidades e do Governo do Pará quanto a mobilidade, do desenvolvimento local de tecnologia pela Eletra e da   capacitação em operação da empresa Amazônia. Entretanto, também é legado da COP30.

Isso porque, segundo Eduardo de Castro, justamente pela realização do evento que se tornou possível uma adequação do modelo de contrato e licitação, pelo qual o próprio Governo do Estado fez a compra da frota de ônibus, que foi enquadrada no principal tema da COP: Sustentável.

Todos os coletivos a diesel são zero quilômetro Euro 6, e houve a possibilidade de implantar 40 veículos elétricos da Eletra. Os ônibus a diesel servem as linhas alimentadoras, e os elétricos as linhas troncais.

"A questão da COP, a partir do momento em que ficou acertado que a COP viria para Belém, o Governo do Estado, então, assumiu a compra dos veículos, com isso possibilitando a inclusão de veículos elétricos. Foi uma exigência do governador no projeto, que ele absorvesse veículos elétricos com menos emissão de carbono. Hoje, os veículos elétricos, inclusive, estão todos lotados, fazendo serviço pra COP, e isso é um legado da COP para o sistema metropolitano de transporte" - disse.

A diretora-presidente da Eletra Industrial e CEO da BRT Amazônia,  Milena Braga Romano, diz que o grupo de origem das empresas opera transportes entre diferentes cidades em áreas metropolitanas há 115 anos, conhecendo, assim, de perto a realidade das pessoas que dependem deste tipo de interligação.

"O Brasil é um país imenso e dentro das regiões metropolitanas há o exemplo do perfil social e econômico da nossa formação urbana. Enquanto há áreas de pleno desenvolvimento com saúde, emprego e renda; ao lado existem bolsões de carência plena de serviços e oportunidades. Como os recursos e serviços não são distribuídos de uma maneira homogênea,  coube ao transporte metropolitano cumprir essa missão de dar acesso ao básico para o cidadão. A Eletra nasceu há 30 anos de um grupo que opera transportes metropolitanos há 115 anos. Operamos um dos corredores Metropolitanos que é referência em mobilidade,  o Corredor Metropolitano ABD de ônibus e trólebus. Este sistema,  entre o ABC Paulista e a capital de São Paulo é mais bem avaliado para o passageiro que o próprio Metrô, que é uma grande referência. É a primeira concessão de corredores do Brasil e o primeiro sistema metropolitano com ônibus elétricos. Sabemos do que estamos fazendo e falando e da importância dos transportes Metropolitanos evoluírem em qualidade e tecnologia limpa. A Eletra hoje, por isso, é a solução mais indicada para transportes Metropolitanos e municipais", disse, lembrando que por ser indústria brasileira integral, Eletra oferece três características fundamentais para atender às diferentes necessidades operacionais 

- Chassis flexíveis: A linha de chassis da Eletra bem como sua tecnologia embarcada permite o maior número de adaptações e flexibilizações de acordo com cada tipo de operação, sempre, no entanto,  seguindo padrões unificados construtivos de qualidade, segurança e conforto. Este casamento entre personalização de configurações e padronização técnica facilita e barateia a aquisição e manutenção de cada veículo. Há opções oferecidas pela Eletra com sua marca e também com parceiros de peso, como Mercedes-Benz e Scania, desde ônibus escolares a superarticulados de 21m e 23m, piso alto e baixo, passando por midis (micrões), básicos,  padrons de dois eixos e padrons de três eixos (15 metros).

- Maior nível de nacionalização entre todas as marcas disponíveis no mercado brasileiro: Este fator traz vantagens como facilidade de manutenção e operação, maior disponibilidade do veículo e possibilita o acesso do comprador a todas as linhas de financiamentos de instituições públicas e privadas, nacionais ou por cooperação internacional entre governos e entes privados. Todos os parceiros e fornecedores da Eletra têm plantas no Brasil.

- Eletra Consult: O serviço é único na América Latina. O Eletra Consult trata-se de uma consultoria completa e independentemente de vendas destinada a operadores privados de transportes, gestores públicos, técnicos e academia que contempla todo o processo de eletrificação de frotas de ônibus,  muito mais que vender veículos porque considera o antes, durante e depois. Auxilia na escolha e definição das melhores obras civis nas garagens para a implantação de infraestrutura de carregamento e distribuição; análise das linhas de financiamentos mais indicadas para cada perfil de operadores e gestores; contatos com a empresa de distribuição de energia,  análise de qual tipo de infraestrutura é a mais indicada, análise do perfil operacional para a definição dos modelos de ônibus mais indicados, entrega dos veículos, treinamento presencial de equipes de manutenção, instrutores e motoristas,  pós-venda completo com análises semestrais de desempenho e satisfação não só do operador, mas do passageiro, indicações do melhor uso das baterias após o fim do ciclo da vida útil nos veículos.

Sobre o BRT Metropolitano de Belém, tanto o Ministro Jader Filho como o diretor da Arcon, Eduardo de Castro, confirmaram que já estão prontos os estudos para extensão em 4,5 km, que com templário mais municípios no Pará.

Milena completa destacando o engajamento dos entes públicos para transportes mais limpos e melhores para a população.

"O comprometimento do Ministério das Cidades, dos Estados e prefeituras são a peça chave para que a vida da população melhore com transportes menos poluentes e de qualidade. Temos visto isso. A agenda tem sido assumida pelos gestores. Capacidade para entregar veículos de alta qualidade e personalização a indústria brasileira tem. E com incentivos e investimentos, não tenho dúvidas,  na rota da neoindustrialização o Brasil vai se tornar o maior exportador de ônibus elétricos da América Latina" - completa a diretora-presidente da Eletra, Milena Braga Romano.


Milena Braga Romano

Presidente da Eletra e Diretora Executiva do Grupo Setti Braga, com mais de 105 anos de história no transporte de passageiros. Advogada, com MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC e formação executiva em liderança pela Columbia Business School e pela Universidade de Stanford. Responsável pela modernização da Eletra e pela consolidação da marca como líder nacional em ônibus elétricos.

Sobre a Eletra

A Eletra é líder brasileira em ônibus elétricos, com 66% de participação de mercado, e pioneira em tecnologia de tração elétrica desde 1999. Com sede em São Bernardo do Campo (SP) e capacidade produtiva de 1.800 veículos/ano, integra o Grupo ABC, com 115 anos de experiência em transporte público. Detém o maior índice de nacionalização do setor (95%) e o mais amplo portfólio de modelos elétricos da América Latina.

Presente em 16 cidades brasileiras, a Eletra domina todas as etapas da eletrificação — tração, baterias, motores, integração, engenharia, financiamento e pós-venda — e oferece o Eletra Consult, serviço que orienta operadores e gestores públicos na escolha, implantação e gestão de frotas elétricas. Seus veículos já rodaram mais de 20 milhões de quilômetros, evitando a emissão de 21,8 milhões de toneladas de CO₂.

 





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