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Bossa Invest faz o 1° Aporte em Startup Aeroespacial do Brasil


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  • mell280

02/12/2025 12h01

Bossa Invest faz o 1° Aporte em Startup Aeroespacial do Brasil

Priscila Oliveira


A entrada no setor aeroespacial marca a expansão da tese de investimento e posiciona a gestora entre as pioneiras em tecnologia de fronteira no país

 

       O mercado espacial mundial atravessa uma das fases mais dinâmicas de sua história recente. O setor já movimenta cerca de US$ 600 bilhões por ano, com projeções de alcançar US$ 1 trilhão até 2030, impulsionado pelo avanço das tecnologias de lançamento, miniaturização de satélites, exploração lunar e economia de dados orbitais. Na América Latina, o segmento começa a se estruturar com novos players privados e parcerias entre universidades, governos e empresas de base tecnológica. No Brasil, o mercado de observação da Terra por satélite movimentou aproximadamente US$ 210 milhões em 2024 e deve crescer a uma taxa anual superior a 7% até 2029. O país, que tradicionalmente dependia de programas públicos, vive agora um movimento de abertura à iniciativa privada, com startups e investidores interessados em transformar ciência espacial em negócios de alto impacto. Essa tendência acompanha um fenômeno global, um ecossistema que combina inovaçãosustentabilidade e dados geoespaciais como motores de crescimento econômico e tecnológico.

       É nesse contexto que surge um marco histórico para o mercado nacional de inovação. A Bossa Invest é a 1° empresa brasileira de venture capital a investir em uma startup do setor espacial, consolidando um novo ciclo de desenvolvimento para o ecossistema de deep techs do país. O aporte marca a entrada do venture capital brasileiro em uma fronteira antes restrita a agências governamentais e grandes conglomerados internacionais. Entre os destaques do portfólio, a Safe On Orbit se consolida como o case que simboliza essa nova fase da Bossa, representando o avanço do capital de risco nacional em tecnologias espaciais e soluções de monitoramento orbital. Segundo Paulo Tomazela, CEO da Bossa Invest, a operação reflete a visão de longo prazo da gestora e sua capacidade de identificar negócios capazes de transformar o futuro. “Queremos apoiar empreendedores que estão abrindo caminhos em setores de fronteira, como o espacial, onde o Brasil ainda tem muito potencial inexplorado. Investir nesse segmento é acreditar em tecnologia, autonomia e geração de valor global”, destaca Tomazela. O movimento reforça a entrada definitiva do capital de risco brasileiro em áreas de alta complexidade tecnológica, aproximando o país das tendências internacionais que já transformam o espaço em um novo vetor de inovação, competitividade e atração de investimentos estratégicos.

       O setor espacial brasileiro, apesar de ainda pequeno em comparação com potências globais, demonstra sinais claros de expansão e amadurecimento. O orçamento público voltado ao setor ficou em torno de R$ 170 milhões em 2024, mas a demanda privada por serviços espaciais e aplicações de dados orbitais já supera R$ 800 milhões anuais. Startups voltadas ao sensoriamento remoto, monitoramento ambiental, defesa e telecomunicações vêm ganhando espaço e despertando interesse de investidores. Com a entrada da Bossa Invest nesse segmento, o Brasil se aproxima das tendências internacionais e se insere em uma corrida estratégica por inovação de alto valor agregado. A aposta no setor aeroespacial representa não apenas diversificação de portfólio, mas também um movimento de soberania tecnológica, com potencial de atrair novos capitais e impulsionar a cadeia de fornecedores nacionais.

       Agora, o olhar do mercado se volta para os desdobramentos desse movimento no ecossistema de inovação. A entrada do venture capital brasileiro no setor espacial sinaliza um amadurecimento do ambiente de investimentos em tecnologia de ponta e reforça o papel do país como polo emergente em deep techs. Com essa operação, o Brasil passa a integrar o grupo de nações que conectam capital privado e desenvolvimento aeroespacial, abrindo caminho para novas oportunidades em satélites, sensoriamento remoto, telecomunicações e defesa. Esse avanço representa não apenas um marco para o mercado de inovação, mas também um sinal claro de que o espaço deixou de ser um tema restrito a governos e se tornou um setor estratégico, com alto potencial econômico e tecnológico. “A chegada do capital de risco ao setor espacial marca uma virada de chave para todo o ecossistema”, afirma Luis Fellipe Alves, CEO e Fundador da Safe On Orbit. “O investimento privado acelera a inovação, aproxima ciência e mercado e cria condições para que o Brasil desenvolva tecnologias com aplicação global”, conclui Luis.


Sobre a Bossa Invest
https://bossainvest.com/

Reconhecida como a maior venture capital da América Latina, segundo a CB Insights e outros rankings internacionais, a Bossa Invest foi fundada com a missão de investir em negócios inovadores que transformam a sociedade. Com foco em startups B2B e B2B2C de base digital e alto potencial de escalabilidade, atua majoritariamente nos estágios pré-seed e seed.

Ao longo da sua trajetória, a Bossa já investiu em mais de 1.700 startups, sendo 364 delas brasileiras com investimentos diretos. Juntas, essas empresas somam um valuation consolidado superior a R$ 5 bilhões. A empresa também acumula mais de 120 exits e, só em 2024, investiu mais de R$ 28 milhões em novas empresas, além de aprovar mais R$ 27 milhões em novos aportes. Seu portfólio abrange 42 verticais diferentes, distribuídas pelas 5 regiões do Brasil, resultado de um processo seletivo que avalia 300 empresas mensalmente.

Entre os segmentos com maior representatividade estão Fintechs (11%)Edtechs (8%), Agrotechs (6%), Logística (6%) e HRtechs (5%), refletindo a diversidade de setores estratégicos apoiados pela Bossa.

Fundada por João Kepler, a Bossa conta com sócios como Thiago Nigro, Janguiê Diniz e Thiago Oliveira. Além do capital, oferece inteligência de mercado e suporte estratégico, contribuindo para o crescimento sustentável das startups e a consolidação de um dos maiores ecossistemas de co-investidores do continente.


 

 







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