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Tarifa de celular fica 44% menor


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  • mell280

04/07/2011 15h00

Tarifa de celular fica 44% menor

Luciele Velluto e Karla Mendes


 Falar pelo celular ficou 44% mais barato nos últimos dois anos. Como consequência, o tempo que o usuário fala pelo telefone aumentou 42%. É o que mostram os dados da consultoria Teleco divulgados pela Telebrasil, associação que representa as empresas de telecomunicações.

De acordo com o levantamento da Teleco, que tomou por base nos dados abertos pela Vivo, TIM e Claro, principais operadores que atuam no Estado de São Paulo, o preço médio do minuto da telefonia móvel, com impostos, caiu de R$ 0,39 no fim do primeiro trimestre de 2009 para R$ 0,22 em março de 2011. Nesse período, o índice que mede o tempo médio mensal de uso do celular subiu de 77 minutos para 110 minutos.

Para a Telebrasil, esse cenário é fruto, principalmente, do regime de competição entre as prestadoras dos serviços, que alcançaram um total de 212 milhões de usuários em abril passado, o que representa um crescimento de 38% nos últimos dois anos.

A entidade destacou também a expansão da cobertura dos serviços em municípios que concentram 99,6% da população brasileira. Em 36% das cidades, entre eles as mais populosas, os serviços são prestados por quatro ou cinco operadoras, segundo a Telebrasil. Esse índice sobe para 46% dos municípios brasileiros quando é considerada a presença de três ou mais operadoras.

Para o presidente da Teleco, Eduardo Tude, os preços recuaram principalmente devido ao barateamento da tarifa de ligação para celulares da mesma operadora. “No caso de chamadas dentro da rede da operadora, as promoções estão ainda mais agressivas, o que reduz o custo médio do minuto”, explica. O levantamento leva em consideração o custo tanto do minuto pré-pago e o pós-pago.

Para executivo da Teleco, a portabilidade – que permite o usuário trocar de operadora e manter o mesmo número – teve pouco efeito na redução de tarifas, já que apenas 4% dos usuários buscaram essa solução.

“As empresas decidiram ganhar mais em volume do que pela tarifa e precisam elevar o número de clientes. Nos próximos meses, acredito que ainda haja espaço para ficar ainda mais barato”, diz Tude.





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