Uma Arara-canindé morreu depois de chocar-se com fio de alta tensão na tarde de hoje, na Riua Marechal Rondon, em Campo Grande. Animal tinha anilha de identificação e foi recolhido por equipe do Instituto Arara Azul.
Recepcionista de uma oficina mecânica, Gisele Lima encontrou o animal já morto, no centro. Ela disse ao Portal Correio do Estado que não testemunhou o choque da ave com o fio, mas que houve um barulho de explosão e animal já foi encontrado caído.
Gisele recolheu a arara, notou que ela tinha uma anilha na pata e acionou a Polícia Militar Ambiental (PMA), que a orientou a entrar em contato com o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).
Além disso, a recepcionista também postou sobre o caso em uma rede social e várias pessoas auxiliaram a entrar em contato com o CRAS e com equipes do Arara Azul, que fizeram o recolhimento do animal.
Presidente do Instituto Arara Azul, Neiva Guedes, disse ao Portal Correio do Estado que pela anilha aponta que arara tinha oito meses e nasceu em um ninho próximo ao local onde houve o choque.
Conforme Neiva, ave será encaminhada para o hospital veterinário da Universidade Anhanguera, onde professores e acadêmicos farão exames para estabelecer as causas da morte e verificar quais órgãos foram afetados.
Ainda segundo a presidente do Arara Azul, todas as araras anilhadas são acompanhadas pelo instituto e é importante que quem encontrar um animal com o identificador entre em contato com a equipe pelo telefone 3222-1205.
“É importante para fechar um ciclo. Desta a gente sabe que não teve sobrevivência de um ano e toda informação é importante porque estamos estudando sobre a espécia e a gente vai fazendo um conhecimento sobre a sobrevivência dessas araras na cidade”, disse Neiva.
Presidente acrescentou ainda que o choque de energia é maior causa de morte de araras na área urbana, seguida por ataque de cães, linhas de cerol e atropelamento.
WHATSAPP - Essa matéria foi sugerida através do nosso WhatsApp. Envie sua sugestão para o número (67) 9 9971-4437.