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Polícia Civil investiga se cunhado teria ocultado corpo de Marielly


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19/07/2011 11h50

Polícia Civil investiga se cunhado teria ocultado corpo de Marielly

MS Aqui


 A Polícia Civil investiga se o gerente administrativo Hugleice da Silva, 26 anos, cunhado de Marielly Barbosa Rodrigues, de 19 anos, teria ocultado o cadáver após o aborto malsucedido que levou à morte da jovem.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (18), o delegado Fabiano Nagata informou que a polícia tem informações que ligam Silva ao local onde o corpo de Marielly foi encontrado, mas até o momento, nada foi comprovado.

Marielly desapareceu de Campo Grande no dia 21 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho em um canavial em Sidrolândia, distante 70 quilômetros da capital.

Na última sexta-feira (15), Silva confessou à polícia que sabia que Marielly estava grávida e que levou a jovem para fazer um aborto em Sidrolândia, com o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, de 40 anos. O gerente reiterou no depoimento que não seria o pai da criança que a cunhada esperava e disse que não sabe o que aconteceu com ela após deixá-la na casa do enfermeiro.

Segundo informações do inquérito policial, a propriedade rural onde foi encontrado corpo da jovem fica localizada na mesma região da usina de cana-de-açúcar que a empresa em que Silva trabalha presta serviço.

Nagata informou que a caminhonete que Silva utilizou para levar Marielly até a casa do enfermeiro deverá passar por perícia. A polícia investiga ainda a participação de outras pessoas no crime.

Hugleice da Silva e Jodimar Gomes prestaram diversos depoimentos à polícia e também passaram por acareação. Segundo informações do delegado, apesar da confissão do cunhado, o enfermeiro nega que tenha participação no crime e afirma que nunca viu Marielly.

A polícia informou que os dois foram indiciados e devem responder por participação no crime de aborto qualificado seguido de morte. Eles estão presos temporariamente desde a última semana. Ainda segundo o delegado, se condenados, a pena é de dois a dez anos de reclusão.





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  • Nelson Dias12
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