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O FUTURO É PROMISSOR PARA O DIA DO ASTRONAUTA


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  • mell280

08/01/2011 07h41

O FUTURO É PROMISSOR PARA O DIA DO ASTRONAUTA

O FUTURO É PROMISSOR PARA O DIA DO ASTRONAUTA



No próximo domingo, dia 9 de janeiro, comemora-se o Dia do Astronauta. Trata-se de uma homenagem aos profissionais que, há quase 50 anos, trabalham para tornar a conquista do espaço uma realidade. E os próximos anos prometem grandes novidades para quem deseja seguir esta carreira.

A primeira missão de um astronauta (ou cosmonauta, seguindo a nomenclatura russa) se deu em 12 de abril de 1961, quando Yuri Gagarin deu uma volta ao redor da Terra em sua espaçonave, a Vostok 1, antes de retornar à superfície. Desde então, pouco mais de 500 pessoas tiveram a mesma oportunidade de viajar além da atmosfera e ver nosso planeta do espaço.

Embora apenas três países tenham a capacidade de enviar pessoas ao espaço (Rússia, Estados Unidos e China), existem astronautas de muitas outras nacionalidades. Os países da Europa Ocidental, por exemplo, mantêm há décadas convênios com a Nasa, agência espacial americana, e possuem até mesmo um centro próprio de treinamento e formação desses profissionais. A mesma coisa acontece com Japão e Canadá, países que participam ativamente do projeto da Estação Espacial Internacional. E, durante a era soviética, diversos cosmonautas do Leste Europeu, do Sudeste Asiático e até mesmo de Cuba foram transportados ao espaço em veículos russos, para visitas à antiga estação espacial Mir.

No Brasil, temos apenas um astronauta, formado durante o período em que o país participou do projeto da Estação Espacial Internacional. Em 29 de março de 2006, o tenente-coronel Marcos Cesar Pontes, iniciou a primeira missão tripulada nacional, a bordo de uma espaçonave russa Soyuz. Sua missão de dez dias à Estação Espacial Internacional marcou o momento de maior destaque da longa história do programa espacial brasileiro.

As oportunidades para se tornar astronauta são muito raras e exigem muito esforço, mesmo em países mais tradicionalmente associados à atividade, como Estados Unidos e Rússia. A boa notícia é que o mercado de trabalho deve se expandir radicalmente nos próximos anos. Além da entrada na China no rol dos países que lançam seres humanos ao espaço (e declarações de que a Índia pode ser a próxima), começamos a ver o surgimento de empresas que, no futuro, farão o transporte de pessoas ao espaço nos mesmos moldes em que hoje as companhias aéreas levam pessoas a todas as partes do mundo.

Esses novos empreendimentos estão basicamente voltados a atender a demanda da Nasa (caso da empresa SpaceX) ou promover o turismo espacial (como a Virgin Galactic), mas todos exigirão também a formação de grupos privados de astronautas profissionais, capazes de operar esses veículos e transportar seus passageiros em segurança, realizar reparos ou mesmo conduzir experimentos a bordo.

Com a multiplicação das oportunidades, é grande a chance de que a próxima década veja mais gente ir ao espaço que os 50 anos anteriores somados. Por conta disso, não é exagero dizer que o Dia do Astronauta celebra uma das profissões mais interessantes e emergentes do século 21.




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