O solo brasileiro é rico em nutrientes e capaz de produzir os mais diversos tipos de alimentos. Com o quadro atual do país, em que o crescimento é visível a olho nú é preciso que uma quantidade maior de alimento seja produzida.

    A busca por uma agricultura mais sustentável é grande, a perspectiva de produção com uma menor necessidade de água e desmatamento é algo muito procurado por grandes pesquisadores.

    Para que esses requisitos sejam cumpridos e para que se tenha uma maior eficiência agrícola em relação a produtividade é necessário se prestar atenção em dois principais vetores: o manejo e a genética.

    O manejo consiste nas condições em que o solo e o clima se apresentam, ele ainda envolve todo o cuidado com a planta e com as pragas que possam a atacar. A genética se consiste no melhoramento da semente, através de pesquisas aplicadas, para que variedades sejam desenvolvidas de acordo com a região e o clima que a mesma será plantada. Ambos são essenciais para que a eficiência agrícola aconteça.

O manejo integrado

    Além dessas pesquisas avançadas para com a genética existe o chamado manejo integrado. O manejo integrado é feito por meio de agrotóxicos ou técnicas diversificadas que irão atuar de maneira eficaz nas pragas.

    O manejo integrado possui critérios relacionados desde a economia até os sociais e ecológicos. Ele visa a utilização de produtos químicos, nos quais podem causar danos ambientais e sociais a todos que rodeiam determinada plantação.

    A redução dos agroquímicos para o combate às pragas é uma questão muito debatida por profissionais da área de biologia. Como os custos para uma molécula inseticida é um tanto quanto elevado, o controle biológico passa a ser mais viável para esse cenário e também a que trará mais retorno ao solo e a população.

    Mesmo com a recusa de alguns agricultores pelo controle biológico, seja pelo costume com os agrotóxicos ou pela crença em relação ao “não funcionamento” de tal controle, este promete, em um futuro próximo ser a melhor maneira para o combate às pragas.

Agricultura sustentável

    O investimento em relação aos produtos químicos e o controle biológico trás uma grande diferença ao bolso do agricultor. Pesquisas afirmam que os investimentos em produtos químicos podem chegar a US$58,5 bilhões anualmente, já o controle biológico chega apenas a US$3 bilhões.

    O país tem tudo para ser o líder na agricultura sustentável tanto na questão dos custos quanto na questão dos avanços nas pesquisas. Líder no desenvolvimento da agropecuária a 40 anos o Brasil pode avançar na agricultura tropical e ser um líder mundial de tal desenvolvimento.