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Operação apreende 18 armas de caça em fazenda de Corumbá, MS


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16/08/2011 15h16

Operação apreende 18 armas de caça em fazenda de Corumbá, MS

Do G1 MS, com informações da TV Morena


Armas de caça apreendidas no Pantanal - MS (Foto: Reprodução/TV Morena)Arsenal apreendido em fazenda no Pantanal do
Paiaguás (Foto: Reprodução/TV Morena)

Operação conjunta da Polícia Federal, do Ibama e da Polícia Militar Ambiental resultou na apreensão de 18 armas que seriam utilizadas para caça no Pantanal sul-mato-grossense. A ação na segunda-feira (15) foi mais um desdobramento da Operação Jaguar II, que investiga a realização de safáris ilegais na região.

O arsenal foi encontrado em uma fazenda no Pantanal do Paiaguás, distante 160 quilômetros de Corumbá, após denúncia anônima. Segundo o Ibama, os agentes apreenderam dez espingardas e oito revólveres, além de várias caixas de munição de diversos calibres, acessórios de caça e um equipamento que simula o esturro de uma onça pintada. Ninguém foi preso.

O acesso da equipe, composta por três policiais federais, dois ambientais e um agente ambiental federal do Ibama, foi viabilizado por meio de um helicóptero do Exército.

O chefe do Ibama em Corumbá, Gilberto Costa, disse que não foi encontrado nada que indicasse que algum animal foi abatido ali. "Como tratou só de parte de armamento, por isso ficou a cargo só da Polícia Federal, tanto é que o Ibama não vai emitir nenhum auto de infração para o proprietário da fazenda."

Investigações
A Polícia Federal (PF) também voltou a ouvir, na segunda-feira (15), a fazendeira Beatriz Rondon, suspeita de envolvimento na organização de safáris ilegais no Pantanal.

A pecuarista passou mais de quatro horas prestando depoimento. Beatriz Rondon saiu da delegacia no início da noite desta segunda, acompanhada do advogado René Siufi, que disse que a cliente estaria a disposição da polícia a hora que quisesse.

"Ele [o delegado] pediu que ela viesse na delegacia e ela está aqui. Ela vai ficar no Brasil, não está dificultando a investigação e no final ela vai provar que essa notícia veiculada não tem o menor fundamento."

No fim do mês passado, Beatriz chegou a ser presa por posse ilegal de arma. Depois de prestar depoimento em Campo Grande, pagou fiança de mais de R$ 27 mil e foi liberada. Um vídeo em que a fazendeira aparece com turistas estrangeiros que foram ao Pantanal para caçar foi o estopim para a  Operação Jaguar II, feita pela PF no mês de maio. As imagens mostram a matança de onças pintadas e pardas. Armas e munições também foram apreendidas na fazenda de Beatriz Rondon , no município de Aquidauana.

Segundo o delegado da PF, Alexandre do Nascimento, o depoimento é importante para identificar alguns elementos da investigação. "Existiam algumas dúvidas a cerca da apreensão e de algumas histórias envolvendo o safári. Então a presença e o depoimento dela são muito importantes para o esclarecimento de alguns detalhes."

A Polícia Federal espera concluir o inquérito em 30 dias. Nascimento ainda precisa ouvir mais quatro pessoas, entre elas Antônio Teodoro de Melo Neto, o caçador conhecido como Tonho da Onça.





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