“O consumo moderado de vinho, associado ao consumo responsável, pode contribuir para uma melhor higiene oral e da faringe, a última área onde os vírus atuam durante as infeções”, explica o artigo da Federação Espanhola de Enologia, publicado esta segunda-feira, 23 de março.
Outra das dúvidas que esclareceram foi a questão de saber se o vírus pode ser transmitido na bebida. “A sobrevivência do vírus no vinho parece impossível porque a combinação concomitante da presença de álcool, um ambiente hipotónico [que em química se refere`à concentração do soluto ser menor do que a concentração do solvente] e a presença de polifenóis [antioxidantes] impede a vida e a multiplicação do próprio vírus.” Também a sobrevivência da Covid-19 em embalagens e garrafas parece ser muito baixa. “A contaminação da embalagem parece ser muito remota, se não estatisticamente inexistente, também devido à curta vida do vírus e da ausência de um hospedeiro vivo biológico positivo”, conclui a Federação Espanhola de Enologia.