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Agentes de saúde querem fazer pesquisa para avaliar prefeitura na Capital


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  • mell280

07/06/2011 13h33

Agentes de saúde querem fazer pesquisa para avaliar prefeitura na Capital

Fabiano Arruda


Os agentes de saúde e epidemiológicos de Campo Grande planejam iniciar pesquisa com a população para avaliar a administração do prefeito Nelsinho Trad (PMDB). A pretensão surgiu após encontro da categoria no último domingo.

Segundo o líder da classe, Amado Cheikh, faz parte da atuação dos servidores, além da função original, dialogar com os campo-grandenses em seus domicílios para saber de diversas questões que envolvem o bem-estar da população, entre elas, o nível de satisfação com a administração municipal.

“Já que entramos na casa das pessoas, vamos conversar e saber quais sugestões as pessoas têm para melhorar a gestão do prefeito”, diz Cheikh, garantindo, que comunicou à prefeitura sobre a iniciativa e que o resultado será encaminhado ao prefeito.

No domingo, durante o almoço, o vereador Athayde Nery (PPS) prestigiou a classe na ocasião. Elogiou o trabalho dos agentes e o método de greve no início do ano, alegando que os trabalhadores “ganharam respeito” na prefeitura.

Amado, por sua vez, disse que o vereador foi um dos únicos que apoiaram a categoria durante a greve. “O Athayde até nos emprestou a sede do PPS, de graça. Somos muito gratos a ele e caso saia candidato a prefeito certamente iremos apoiá-lo”, revelou. Nery já foi homologado no partido como candidato ao cargo no ano que vem.

Filiado ao PPS, o líder dos agentes garante que sua pesquisa não tem interesses políticos. E aproveita para criticar Nelsinho. “O prefeito não fez nada por nós”, disparou.

Do lado da prefeitura, o secretário municipal de Saúde, Leandro Mazina, reprova o uso da função dos agentes para qualquer função que não seja a de orientação a doenças endêmicas.

“Avaliar a qualidade da prefeitura não é função deles”, declarou Mazina.

Questionado sobre a possibilidade dos agentes terem motivação política, Leandro se irritou. “Não falo sobre questões políticas. Qualquer atuação que exceda as atribuições legais do cargo deles não é legal”, complementou.





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