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Professora acusada de ofender alunos volta à escola e pais se revoltam


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13/09/2018 09h45

Professora acusada de ofender alunos volta à escola e pais se revoltam

Na manhã desta quinta-feira, pais e alunos da Escola Municipal Bernardo Franco Baís foram de preto para simbolizar protesto contra a professora

Izabela Sanchez e Miriam Machado


 Professora do 9º ano da Escola Municipal Bernardo Franco Baís, Daniele Santana Gomes se envolveu em polêmica após ser acusada de ofender alunos e chamá-los, entre outros nomes, de “gordos”. Ela ficou afastada da função por 60 dias e nesta quinta-feira (13) voltou a dar aulas. Revoltados, pais e alunos foram de preto à escola.

Os pais explicaram que os alunos estão com medo de participarem das aulas. A diretora conversou com os pais, mas a revolta continua. Mãe de uma das alunas, Melissa Oliveira, 39, afirma que os pais vão para a Semed (Secretaria Municipal de Educação) para pedir a saída da professora. Segundo a mãe, a professora deu bom dia, pediu para todos entrarem na sala, mas os alunos não queriam. A professora, então, afirmou que eles ficariam com falta. Segundo a mãe, ela teria “fechado a porta na cara da diretora e dos pais”. Eles reclamam que a professora tranca a portas por dentro.

Uma das mães, que não quis ser identificada, afirma que Daniele realiza uma “hipnose” com as crianças. “No primeiro dia de aula ela faz hipnose com as crianças, fez na minha filha e ela chegou diferente em casa”, comentou.

Daniele Santana Gomes é acusada de ofender alunos da escola (Reprodução)Daniele Santana Gomes é acusada de ofender alunos da escola (Reprodução)

“A professora disse que ela era feia e ninguém gostava dela. Minha filha não quer mais ficar na sala”, completou. Segundo a mãe, hoje os alunos só ficaram na sala porque os pais exigiram que outra pessoa estivesse presente. Um coordenador acompanha a aula.

Outra mãe comentou que a professora teria afirmado que a filha “era feia e estranha”, e teria falado para um menino que ele teria “indícios homossexualidade”. “Quando a criança era negra chamava de macaco”, afirmou. Segundo ela, acusações sobre o peso das crianças são constantes.

Marli Leite, 51 anos, é mãe e afirma que a professora faz um círculo com todos os alunos. Durante o círculo, afirma, ela sussurra nos ouvidos das crianças que são “incapazes e feias”. Marli comenta que os comentários pejorativos ocorrem na fase em que as crianças estão entrando na adolescência, fase que já apresenta complicações com a auto imagem.

Um pai que não quis se identificar afirma que a professora já veio remanejada de outras duas escolas, indício de que não está apta. Ele também reclama que ela exibe “fotos sensuais” nas redes sociais e que “não se comporta como professora”.

“Não tem nem clima para as crianças estudarem”, comentou Analia Mariano, 43 anos.


 
 
 
 




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