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'Dark Money': Pedido de revogação de prisão de Maurílio Azambuja é indeferido; suspeito segue foragido


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24/09/2021 16h58 - Atualizado em 24/09/2021 21h46

'Dark Money': Pedido de revogação de prisão de Maurílio Azambuja é indeferido; suspeito segue foragido

A operação 'Dark Money' investiga suposto desvio de R$ 23 milhões durante os anos de 2019 e 2020, por meio da assinatura de cheques, em Maracaju (MS).

Por Marta Ferreira, g1 MS


Ex prefeito de Maracaju Maurílio Azambuja

 Foi indeferido pelo juiz Marco Antônio Montagnana Morais, de Maracaju, o pedido de revogação de prisão do ex-prefeito da cidade, Maurílio Ferreira Azambuja. O ato foi determinado na operação “Dark Money”, que investiga suposto desvio de R$ 23 milhões durante os anos de 2019 e 2020. O advogado do ex-chefe do Executivo, Rodrigo Dalpiaz, diz que o cliente tem previsão de se apresentar, mas não precisou quando.

 
Dalpiaz disse já ter tido acesso aos autos, mas informou que só dará posicionamento da defesa sobre as suspeitas quando for cumprida a prisão temporária, de cinco dias, período em que Maurílio Azambuja deve ser interrogado pela Polícia Civil.
 
A “Dark Money” cumpriu busca em 26 endereços, em Campo Grande, Ponta Porã e em Umuarama, no Paraná, além de prender sete pessoas, seis temporariamente e uma em flagrante por posse ilegal de arma. Foram apreendidos R$ 143 mil em dinheiro, além de folhas de cheque no valor de R$ 109 mil.
 
Conforme a investigação, havia uma conta "fantasma", que fazia movimentações irregulares com empresas, usando dinheiro público.
 
Depoimentos
Três empresários, moradores de Campo Grande, prestaram depoimento no Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, sobre as suspeitas de negócios irregulares com a prefeitura de Maracaju. Também foram ouvidas três pessoas presas durante as ações, desencadeadas na quarta-feira, que ficaram em silêncio.
 
 
A prisão dele e dos outros envolvidos foi determinada por cinco dias, com mandados cumpridos de prisão e busca e apreensão.
 
Um dos presos atuava como gestor financeiro, indicam os levantamentos. Segundo a polícia, ele era o "braço direito" do ex-prefeito e "a pessoa quem assinava os cheques". Foi preso no Paraná e recambiado para Mato Grosso do Sul.
 
 




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