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Homem investigado é preso por porte ilegal de arma durante operação em Maracaju


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25/11/2025 11h58 - Atualizado em 25/11/2025 13h00

Homem investigado é preso por porte ilegal de arma durante operação em Maracaju

Hosana de Lourdes


 Maracaju — Um homem que estava na lista dos investigados no município foi preso por porte ilegal de arma de fogo durante a 4ª fase da Operação Successione. A ação, coordenada pelo GAECO do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, ocorreu na manhã desta terça-feira, dia 25.

 
 
 
Segundo informações repassadas pelas equipes, o suspeito foi detido enquanto os policiais cumpriam mandados de busca e apreensão na cidade, que integra o conjunto de 27 ordens judiciais desta etapa da operação.
 
 
 
A Successione tem como objetivo desarticular uma organização criminosa armada envolvida com jogos ilegais, corrupção e outros crimes em Mato Grosso do Sul e estados vizinhos. Em Maracaju, a operação contou com o apoio de unidades especializadas da Polícia Militar e do próprio GAECO.
 
 
 
As investigações continuam, e novas informações poderão ser divulgadas conforme o avanço dos trabalhos.
 
 
 
 
 FASES
Em outubro de 2023, antes das fases da Successione, a Polícia Civil fez uma apreensão de 700 máquinas da contravenção, semelhantes a máquinas de cartão utilizadas diariamente em qualquer comércio, sendo facilmente confundidas.
 
As prisões foram desencadeadas a partir da deflagração das fases da Operação Successione, que começou no dia 5 de dezembro de 2023. Na ocasião, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão. Foi nesta fase que os ex-assessores parlamentares de Neno Razuk foram pegos.
 
Duas semanas depois, no dia 20 de dezembro, foi deflagrada a segunda fase da operação, com o cumprimento de 12 mandados de prisão e 4 de busca e apreensão. Ela foi realizada após investigações do Gaeco apontarem que a organização criminosa continuou na prática do jogo do bicho, além de concluírem que policiais militares também atuavam nesta atividade.
 
No dia 3 de janeiro do ano passado, chegou a vez da terceira fase da operação, com mais dois envolvidos presos pela contravenção na Capital.
 
A disputa pelo controle do jogo ilegal em Campo Grande se intensificou após a prisão de Jamil Name e Jamilzinho, durante a Operação Omertá, em 2019, que eram apontados pelas autoridades como os donos do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul. 
 
Quatro anos depois, Jamil Name Filho foi condenado a 23 anos de reclusão, após um julgamento de três dias.
 
O termo italiano “Successione” – que dá nome a operação, é uma referência a disputa pela sucessão do jogo bicho em Campo Grande após a operação Omertá.
 
**Colaborou Felipe Machado**
 
 
 
 




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