A Aty Guasu (Assembleia Geral do Povo Kaiowá e Guarani) tornou pública nota que cita o ocorrido neste fim de semana. "[...] durante a tarde, fomos atacados por fazendeiros da região, que em bandos invadiram nossa comunidade. Na mesma tarde, no tekoha Guayrakamby”i, que integra o mesmo território, um indígena foi alvejado".

 

 

Ainda segundo o texto, o mesmo grupo de fazendeiros já atacou a comunidade em 2015. "Solicitamos urgente ajuda e que o Estado garanta nossa segurança, pois estamos em nosso território ancestral. Eles estão atirando para matar e prometendo um massacre. Estamos pedindo, urgentemente, socorro".

 

 

A Terra Indígena Panambi/Lagoa Rica, onde houve o confronto, é reconhecida desde 2011, sendo delimitada em 12,1 mil hectares. Seu processo de demarcação, contudo, está paralisado dada a morosidade do Estado e de "[...] medidas legislativas inconstitucionais como Proposta de Emenda à Constituição que busca instituir a tese do marco temporal", diz o comunicado.

 

 

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