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Corpo de fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris é encontrado no rio Sena


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10/01/2025 08h30

Corpo de fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris é encontrado no rio Sena

Últimos registros feitos por câmeras de segurança mostram que jovem esteve próximo ao local; polícia francesa investiga hipótese de afogamento

Por Rafaela Gama e Vinicius Macêdo — Rio de Janeiro


 O corpo do fotógrafo Flávio de Castro Souza, de 36 anos, foi encontrado no último sábado no rio Sena, em Paris. O jovem estava desaparecido desde o dia 26 de novembro do ano passado. A informação foi repassada à mãe dele, Marta Maria de Castro, pelo Consulado-Geral do Brasil em Paris e confirmada pelo Ministério de Relações Exteriores.

 
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"Ontem, 09/1, o Consulado-Geral do Brasil em Paris recebeu, com pesar, informação da polícia francesa sobre o falecimento do mencionado nacional brasileiro. O Itamaraty, por meio do Consulado em Paris, está em contato com os familiares e permanece à disposição para prestar assistência consular", afirmou o ministério em nota ao GLOBO.
 
 
Sem circunstâncias esclarecidas até o momento, o desparecimento do fotógrafo provoca grande apreensão entre seus familiares e amigos. Ele desembarcou em Paris no início do novembro para fotografar o casamento de uma amiga brasileira. No fim do mês, ele deveria ter retornado ao Brasil, mas não embarcou em seu voo, apesar de ter feito o check-in.
 
A única pista concreta divulgada sobre seu paradeiro até o momento veio de uma câmera de segurança instalada às margens do Sena, onde ele foi filmado deixando seu celular em um vaso de plantas próximo a um restaurante. Em conversas com amigos próximos, Flávio havia mencionado ter caído no rio no dia de seu desaparecimento.
 
Ele passou cerca de três horas na água antes de ser resgatado pelos bombeiros e levado ao hospital com hipotermia. Após ser liberado, Flávio tentou reorganizar sua viagem de volta, mas foi visto pela última vez, quando tentava se hospedar em outro local.
 
Investigação do caso
No final do ano, a polícia francesa entrou em contato com a mãe de Flávio por telefone para atualizá-la sobre o andamento das investigações. Por meio de um tradutor, as autoridades informaram que as câmeras de segurança confirmaram que a câmera registrou sua presença na beira do rio, mas não há imagens que confirmem se ele pulou.
 
Quanto aos pertences de Flávio, Rafael Basso, amigo do fotógrafo, relatou que as duas malas foram abertas na embaixada do Brasil em Paris, após a polícia francesa se recusar a recebê-las. No entanto, "nenhum elemento relevante" foi encontrado.
 
Rafael também explicou, em um vídeo, que os itens de Flávio foram enviados ao Brasil para uma análise mais aprofundada, já que a polícia francesa não tem autorização para abrir o celular e o computador. Segundo ele, as malas estavam intactas, sem sinais de violação ou quaisquer indícios que pudessem esclarecer o desaparecimento.
 
 
De acordo com informações do g1, a principal suspeita apresentada pela polícia aos amigos e familiares seria que a morte do fotógrafo foi provocada por afogamento.
 
 




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