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Mãezona, Aroeira e filhotes são flagrados durante passeio pelo Pantanal


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  • mell280

25/03/2025 05h03

Mãezona, Aroeira e filhotes são flagrados durante passeio pelo Pantanal

Registro foi feito nesta segunda-feira (24) pelo guia de safari Mario Nelson Cleto Rodrigues, em Miranda

Clara Farias


 A mãezona Aroeira, de 5 anos, foi flagrada nesta segunda-feira (24) em um belo passeio com as suas crias, Jatobá e Jacarandá, de 6 meses. O registro foi feito pelo guia Mario Nelson Cleto Rodrigues, e publicado nas redes sociais. As oncinhas vivem na Fazenda Caiman, em Miranda, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande.

 
 
Conforme a publicação, os pimpolhos "só que crescem". A família de Aroeira, recebe o nome das árvores do Pantanal de Mato Grosso do Sul. "Essa sim é uma família arretada de pintada", descreveu o guia.
 
Segundo a bióloga do Onçafari, Carolina Prange é muito difícil identificar o pai das onças. "O pai não faz parte da criação dos filhotes, é só a mãe que cria. Então, é assim que a gente sabe como que é a linhagem daquela família de onça pintada, porque a gente consegue ver a mãe cuidando dos filhotes por um ano e meio a dois anos. É assim que a gente determina", contou Carolina.
 
 
A matriarca desta família e avó dos bichinhos é Manduvi, que gerou Aroeira e Amburana em 2020. A onça também teve Acuri, Bocaiúba e Carandá em agosto de 2018. Já em 2020, Manduvi foi mãe de Cambará e Timbó.
 
Bocaíuva teve Geni, em 2023. Amburana teve Brejinho, em 2023, Buriti e Guavira, em 2024. Ja Aroeira, teve Ramona, em janeiro de 2023, que faleceu. Cub, em fevereiro de 2024, que também faleceu, e a duplinha Jatobá e Jacarandá em setembro do ano passado.
 
 
Manduvi segue viva e transitando pela fazenda, mas seus avistamentos são mais raros, ocorrendo principalmente por câmeras trap. Essa conexão entre indivíduos permite aos pesquisadores, da organização não governamental Onçafari, entender melhor a dinâmica social e genética da população local de onças.
 
As onças fêmeas têm papel essencial na sobrevivência da espécie, pois cuidam dos filhotes sozinhas por até dois anos. Durante esse período, elas precisam lidar com ameaças naturais, como machos adultos que podem matar os filhotes para induzir um novo cio na mãe. Em alguns casos, as fêmeas usam estratégias para distrair os machos, simulando interesse em acasalar e afastando-os da cria.
 
 




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