O mercado global deste tipo de mídia pode alcançar US$200 bilhões em 2025

Para garantir a privacidade dos dados dos consumidores, a Retail Media conta com os Data Clean Rooms - Brasil aumentou 45% seus investimentos nessa ferramenta

A publicidade do futuro já começou

Vamos ao básico: uma Retail Media Network é uma plataforma de publicidade gerenciada por um varejista.

"Em vez de depender de anúncios de terceiros, ela monetiza seu próprio tráfego e dados, permitindo que marcas anunciem diretamente dentro do ecossistema do varejo – seja no site, no app, no e-commerce ou até na loja física", explica Renata Altemari, Country Manager da AppsFlyer no Brasil, plataforma de mensuração e atribuição de publicidade móvel, com foco na privacidade.

Imagine um consumidor navegando no app de uma grande rede de supermercados. Ele procura um café, mas, antes de finalizar a compra, vê um anúncio da nova cápsula premium de uma marca concorrente. Esse anúncio não foi exibido ao acaso: ele apareceu porque os dados do próprio varejo mostraram que aquele usuário já comprou café antes e tem potencial para experimentar um novo produto. Isso é Retail Media – publicidade ultradirecionada no momento exato da decisão de compra.

Por que isso importa agora?

"Com a queda dos cookies de terceiros e a guerra pela privacidade dos dados, anunciantes estão buscando novas formas de segmentação sem depender de big techs. E é aí que entram as RMNs: ao usar os dados de navegação e compra dentro das plataformas dos próprios varejistas, elas oferecem um nível de precisão e conversão que outros canais não conseguem mais entregar", completa Renata.

Os dados de crescimento deste tipo de publicidade falam por si: as RMNs já representam 20% de todos os gastos com publicidade digital, e o mercado global de Retail Media deve chegar a US$200 bilhões em 2025.

Mas, e a privacidade dos dados fornecidos pelos varejistas? Com a ascensão das Retail Media Networks, a necessidade de soluções que garantam privacidade e segurança de dados se tornou ainda mais urgente. E é aqui que entram os Data Clean Rooms (DCPs), que estão se tornando fundamentais para marcas e varejistas que querem compartilhar dados de forma segura e transparente.

"Os DCPs funcionam como ambientes seguros onde diferentes empresas podem cruzar dados anonimizados sem violar regulamentações de privacidade, como a LGPD e o GDPR. Isso permite que anunciantes e varejistas analisem o comportamento do consumidor sem expor informações sensíveis", explica Renata.

No Brasil, o crescimento dos Data Clean Rooms está acelerado. Segundo pesquisa da AppsFlyer (https://www.appsflyer.com/pt/resources/reports/data-collaboration-commerce-retail/) o investimento em DCPs cresceu 45% no último ano no país. Mais de 60% dos varejistas brasileiros já adotaram ou estão implementando um modelo de DCP. Empresas que usam DCPs relataram um aumento de 30% na eficiência de campanhas de Retail Media.

Os DCPs são um divisor de águas para Retail Media, pois permitem que marcas acessem insights valiosos sem abrir mão da conformidade com as normas de privacidade. Isso reforça ainda mais o papel das RMNs como a solução mais segura e eficaz para a publicidade digital da nova era.

Ainda dá tempo de se preparar para RMN em 2025. Veja como:

1. Esqueça métricas básicas
   Visitas ao site e cliques não são suficientes. Anunciantes que investem em RMNs estão de olho em métricas como participação na carteira de gastos, taxa de recompra e penetração de marca.
   
   
2. Mensuração tem que ser independente
   Com a quantidade de dados em jogo, transparência é essencial. RMNs que oferecem mensuração robusta, com soluções de aprendizado de máquina e integração entre dispositivos, terão a vantagem competitiva.
   
   
3. Abra a cabeça para enxergar as oportunidades dos marketplaces
   Retail Media não é só para e-commerces. Empresas de telecom, turismo, saúde e até mobilidade já estão criando suas próprias redes para monetizar dados e transformar clientes em audiência qualificada.
   
   
4. Não subestime privacidade em hipótese alguma
   Apenas dizer que a tecnologia é "privacy-first" não basta. A adoção de Data Clean Rooms, criptografia de dados e frameworks como o PAIR e AdMaP do IAB é o que realmente garante conformidade e confiança no longo prazo.
   
   

A transição para um ecossistema publicitário centrado na privacidade e em dados próprios não é mais uma opção, é uma necessidade.

"Marcas que se adaptarem rápido a esse novo modelo terão uma vantagem competitiva absurda. Retail Media não é só tendência, é o novo normal da publicidade digital. E quem ficar de fora agora, pode não conseguir recuperar o tempo perdido depois", finaliza Renata.

Sobre a AppsFlyer

A AppsFlyer ajuda marcas a tomarem decisões mais assertivas para seus negócios e seus clientes por meio de tecnologias avançadas de mensuração, análise de dados, deep linking, engajamento, prevenção de fraudes, data clean room e tudo isso com a preservação da privacidade.

Com base na ideia de que é possível aprimorar a publicidade sem comprometer a experiência do usuário, a AppsFlyer capacita milhares de criadores e parceiros de tecnologia a desenvolverem conexões mais relevantes e significativas com seus clientes.

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