PUBLICIDADE

Implicações legais da transformação digital no setor bancário: segurança cibernética e responsabilidade compartilhada entre bancos e consumidores


PUBLICIDADE
  • mell280

07/04/2025 07h54

Implicações legais da transformação digital no setor bancário: segurança cibernética e responsabilidade compartilhada entre bancos e consumidores

Cintia Vegas


À medida que os crimes cibernéticos se tornam mais comuns, as instituições financeiras, vêm aprimorando seus sistemas e investindo em tecnologia para prevenir transações fraudulentas

Mariana Segalla Farias

O avanço do comércio eletrônico tem sido uma tendência constante nas interações atuais entre consumidores e instituições bancárias. A crescente agitação da vida moderna, combinada com a variedade de serviços bancários online oferecidos pelas instituições financeiras, resultou em uma redução do contato interpessoal nas agências bancárias e um aumento do uso da internet banking, tudo em busca de uma maior comodidade e rapidez.

À medida que os crimes cibernéticos se tornam mais comuns, as instituições financeiras, no intuito de obter soluções bancárias cada vez mais seguras, vêm aprimorando seus sistemas e investindo em tecnologia para prevenir transações fraudulentas.

Dentre as principais medidas de segurança adotadas, destacam-se a autenticação de dois fatores, que exige uma verificação adicional além da senha convencional, criptografia de dados, e monitoramento de atividades suspeitas, cujo permite identificar transações fora do padrão em tempo real. Quando uma atividade suspeita é detectada, o banco pode tomar medidas imediatas, como bloquear temporariamente a conta e sinalizar o cliente sobre a atividade incomum, solicitando, assim, uma confirmação.

Além disso, os bancos implementam em seus sites/aplicativos barreiras de segurança robustas, de modo a garantir que apenas os clientes autorizados possam realizar as respectivas transações eletrônicas. Para concluir uma operação, o usuário deve passar por um processo de validação que envolve: a digitação da agência e número da conta, a inserção da senha eletrônica, a validação do token e, por fim, a digitação da senha do cartão.

Os bancos também investem em propagandas informativas, alertando seus clientes sobre possíveis golpes. Cabe pontuar, ainda, que disponibilizam em seu sítio eletrônico e estações de autoatendimento, comunicados de aviso de segurança, através dos quais reafirmam que nunca são solicitados transferências e pagamentos por funcionários do banco, por meio de ligações ou mensagens. Alguns bancos, até mesmo oferecem em seus sites e-books com dicas e orientações sobre segurança cibernética.

Embora a instituição financeira se cerque de cuidados, é importante que os correntistas estejam atentos para possíveis fraudes que nem sempre podem ser evitadas pelo banco. Logo, precisam agir com cautela, evitando fornecer dados pessoais sem a devida verificação, além de sempre checar a autenticidade do site ou aplicativo antes de realizar qualquer operação.

Em suma, a segurança digital é uma responsabilidade compartilhada entre bancos e consumidores. Enquanto as instituições financeiras implementem medidas para proteger os dados, é fundamental que os consumidores também se mantenham vigilantes e informados sobre os riscos do ambiente online.

Mariana Segalla Farias é advogada no Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica.

 

Mariana Segalla Farias
Mariana Segalla Farias
Divulgação

 




 





PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • academia374
  • Nelson Dias12
PUBLICIDADE