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DRACCO apoia operação nacional coordenada pela Polícia Civil do RJ contra organização que promovia extremismo e automutilação de adolescentes nas redes sociais


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  • mell280

15/04/2025 09h08

DRACCO apoia operação nacional coordenada pela Polícia Civil do RJ contra organização que promovia extremismo e automutilação de adolescentes nas redes sociais

Hosana de Lourdes


 A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO/PCMS), participou nesta terça-feira (15) da Operação Adolescência Segura, em apoio à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (DCAV/PCERJ). A ação, de alcance nacional, teve como foco o combate a uma organização criminosa que atuava no ambiente digital promovendo radicalização, incentivo à automutilação, disseminação de ódio e aliciamento de adolescentes para práticas violentas.

 
 
 
Em Campo Grande, o DRACCO cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, com apoio técnico dos peritos do Núcleo de Computação Forense do Instituto de Criminalística, que auxiliaram na coleta e início da análise de provas digitais essenciais para a investigação.
 
 
 
A operação foi coordenada nacionalmente pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (DIOPI/SENASP/MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB. As ações ocorreram simultaneamente em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás.
 
 
 
Ao todo, foram cumpridos cerca de 20 mandados de busca e apreensão, com a realização de duas prisões temporárias de adultos e sete internações provisórias de adolescentes infratores.
 
 
 
As investigações revelaram que o grupo utilizava plataformas criptografadas como Discord e Telegram, além de redes sociais, para atrair jovens em situação de vulnerabilidade. Os criminosos promoviam desafios e conteúdos que estimulavam automutilação coletiva, crueldade contra animais, incitação ao ódio e até sugestões de ataques violentos. O grupo ainda adotava um sistema de “recompensas” simbólicas para aqueles que demonstravam maior engajamento nas atividades ilícitas.
 
 
 
O diretor da DIOPI/SENASP/MJSP, Dr. Rodney da Silva, ressaltou a relevância da atuação conjunta:
 
 
 
“Esta operação é fruto de um trabalho integrado, liderado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com o apoio fundamental de diversas Polícias Civis estaduais e do Ministério da Justiça. Atuamos de forma cirúrgica para desarticular uma rede que cooptava jovens para práticas criminosas no ambiente virtual. Nosso objetivo principal é proteger adolescentes e a sociedade de ações que se iniciam no mundo digital, mas que geram graves reflexos no mundo real.”
 
 
 
Os investigados poderão responder por associação criminosa (art. 288 do Código Penal), indução ou instigação à automutilação (art. 122, §4º, do Código Penal), maus-tratos a animais (art. 32 da Lei 9.605/98), entre outros crimes, com penas que podem ultrapassar 10 anos de reclusão.
 
 
 
A Polícia Civil reforça seu compromisso com o combate aos crimes cibernéticos e à proteção da infância e juventude, atuando de forma integrada com forças estaduais e federais para garantir segurança e justiça à sociedade.
 
 




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