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Em Goiânia, compradores do agro têm financiamento imobiliário diferente


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  • mell280

17/06/2025 16h04

Em Goiânia, compradores do agro têm financiamento imobiliário diferente

assessoria


Incorporadora monta planos de pagamento de acordo com recebimento da safra e da safrinha

Com a previsão de colher 328,4 milhões de toneladas de cereais (arroz, feijão e milho), leguminosas e oleaginosas (especialmente a soja), o Brasil atingirá uma nova safra recorde, que em 2025 deverá ser 12,2% maior do que o ciclo anterior, conforme o último levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado em abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Goiás, terceiro maior produtor de grãos do Brasil, traz, proporcionalmente, um cenário ainda mais promissor, com a estimativa de colher este ano 38,4 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, o que representa um volume 18,9% maior do que o de 2024.

Há muito o agro vem sendo um dos motores que impulsionam a economia do nosso país, para se ter uma ideia, entre 2015 e 2024 o faturamento das exportações no setor subiu 87,7%, saindo de US$81,31 bilhões para US$152,63 bilhões. Em Goiás, o agro tem uma importância econômica ainda maior, já que, só em 2023, o setor respondeu por mais de 15% da geração de riquezas no estado, contra 6,5% na comparação com o cenário nacional. Inclusive, neste mesmo ano de 2023, o agronegócio goiano registrou o segundo maior crescimento de sua história, com um avanço de 12,9% em relação ao ano anterior. Para 2025, segundo projeção da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em Goiás deve alcançar a marca histórica de R$ 119,4 bilhões.

Tal repercussão na economia faz com que o agronegócio não só atraia vultuosos investimentos, mas seja também uma importante fonte de investimentos em outros segmentos, como por exemplo, o mercado imobiliário. Neste contexto, o mercado de imóveis se apresenta, não apenas como um patrimônio seguro, mas também como uma excelente oportunidade de rentabilidade e valorização para investidores vindos do agronegócio. Atenta a esse movimento, incorporadoras como a Yutá Inc. trabalham com planos de financiamento e de pagamento voltados para o setor. 

“Nesse nosso plano de financiamento nós montamos um fluxo de pagamento diferenciado, de acordo com a necessidade desse cliente. Ao invés do pagamento de parcelas mensais e dos balões anuais ou semestrais, nós montamos um fluxo de pagamento para esses clientes do agro, de acordo com a datas ou épocas de recebimento da safra. Então varia de acordo com o segmento em que esse investidor atua. Então, temos um plano voltado para quem trabalha com a soja, quem trabalha com o milho, e esse fluxo de pagamento é de acordo com a safra principal e com a safrinha, que em Goiás ocorre entre janeiro e março”, explica Eltoncley Mascarenhas, gerente comercial da Yutá.

Clientes com potencial
Especializada em empreendimentos residenciais de alto e médio padrão, a incorporadora já lançou mão dessa estratégia em outros lançamentos e campanhas de vendas. Conforme Eltoncley, esse plano do agro não é voltado apenas para os empresários do agronegócio, mas também para outros players, como profissionais autônomos, especialistas e investidores que muitas vezes contabilizam seus ganhos conforme os períodos de safra. “Temos no agro uma parte significativa dos nossos clientes, e percebemos que são clientes que têm um grande potencial para aquisição de nossos imóveis, porém o agro tem um ecossistema econômico diferente, em que o produtor investe, trabalha a terra e o retorno vem meses depois. Por isso a nossa decisão de fazermos um plano voltado para os produtores e quem tem seus ganhos atrelados ao valor do recebimentos da safras, como por exemplo, empresários que arrendam grandes áreas produtivas”, explica o gerente comercial da Yutá.

Segundo Eltoncley, desde que a empresa passou a oferecer essa plano de pagamento específico para clientes vindos do agronegócio, a adesão desses compradores passou a ser bem maior. “Quando não tínhamos esse fluxo de pagamento voltado para clientes do agro, percebemos que, embora eles tivessem interesse e capacidade financeira para adquirir o imóvel, muitos não iam com o negócio à frente, pois realmente tinham essa dificuldade de manter um fluxo mensal de pagamento de parcelas, pois o produtor agrícola, em geral, só consegue ter a previsão exata de sua rentabilidade após o recebimento da safra, o que leva meses e muitas vezes pode variar por causa de questões cambiais, já que estamos falando de commodities”, esclarece o gerente.

 

 





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