A AUVP Capital lançou, em parceria com o banco BTG Pactual, o IPO do seu primeiro ETF: o AUVP11. O fundo estreia na B3 com o propósito de oferecer uma nova forma de investir nas melhores empresas da Bolsa brasileira. 

Um ETF (Exchange Traded Fund) é um tipo de fundo que pode ser negociado na bolsa como se fosse uma ação. A diferença é que, ao investir em um ETF, o investidor adquire uma cesta diversificada com várias ações de uma só vez, o que ajuda a reduzir riscos e facilita a tomada de decisão. 

“É como comprar um conjunto selecionado das melhores ações de uma vez, com apenas um clique”, explica o sócio-fundador da AUVP Capital, Raul Sena. “Em vez de montar a carteira manualmente, você adquire um pacote pronto, baseado na curadoria da AUVP, que segue critérios bem sólidos de análise de ações”, complementa. 

O especialista esclarece que o AUVP11 segue a metodologia da AUVP Analítica, plataforma que avalia as cerca de 400 empresas listadas na B3. Nessa avaliação rigorosa, só são aprovadas as companhias: de setores considerados mais seguros; historicamente lucrativas (últimos 5 anos); com dívida controlada (até 3x Dívida/EBIT); pelo menos 5 anos de listagem (IPO); valor de mercado superior a R$ 3 bilhões; free float mínimo de 15%; ROE acima de 10% e margem líquida superior a 8%. “Isso traz um filtro bem seletivo pras empresas e dá ao investidor uma alternativa pra investir em negócios historicamente equilibrados e rentáveis, que não são necessariamente os mais populares da bolsa, como acontece com o Ibovespa", resume Sena. 

Com o IPO (Oferta Pública Inicial) do AUVP11, qualquer investidor poderá comprá-lo e vendê-lo livremente, como se fosse uma ação comum. “Em todos os nossos backtests, olhando pro histórico da bolsa, o AUVP11 mostrou um resultado bem superior a BOVA11 ou CDI”, declara Raul Sena. “Agora, esse pacote de ações chega oficialmente à prateleira da B3 e o investidor pode se tornar sócio dessas empresas que consideramos as mais seguras”, conclui.  

Com o lançamento, a AUVP contribui para o fortalecimento do mercado de ETFs no Brasil — que recentemente completou 20 anos —, ao oferecer um produto acessível, com critérios claros e foco em qualidade. Em 2004, quando o primeiro ETF brasileiro começou a ser negociado, o mercado criado pelo novo produto fechou o ano com um valor de R$ 419 milhões em custódia e um volume médio de negociação de R$ 600 mil por dia. Hoje, a indústria de ETFs acumula R$ 58 bilhões investidos, com um volume de negociação diário superior a R$ 1,5 bi, de acordo com dados da B3. 

“O crescimento do mercado de ETFs no Brasil mostra que o investidor está cada vez mais aberto a essas soluções práticas e que ajudam muito a diversificar a carteira”, comenta Sena. “Mas é sempre bom lembrar que qualidade é infinitamente melhor que quantidade”, finaliza. 

A parceria da AUVP Capital com o banco BTG Pactual começou no início de 2024 e, no fim do ano, a empresa sediada em Goiânia (GO) já havia atingido o primeiro lugar no ranking nacional de consultorias do BTG. Foi a primeira vez que uma empresa fora dos grandes centros financeiros, como Rio de Janeiro e São Paulo, alcançou o top 1 do ranking promovido pelo banco. 

Sobre Raul Sena e a AUVP Capital 

Raul Sena é especialista em investimentos há mais de uma década e fundador do Investidor Sardinha, um dos maiores canais de investimentos do Brasil, alcançando mensalmente mais de 5 milhões de usuários em suas plataformas. Como empreendedor serial, fundou a escola de investimentos AUVP e a AUVP Capital, que oferece serviços de banking e consultoria para grandes investidores. Também é sócio-fundador da empresa de bem-estar íntimo Vibrio, do Grupo Bolha – dono dos portais Área de Mulher, Segredos do Mundo e Conhecimento Científico – e da holding AUVP, que mantém negócios nas áreas de educação e marketing. Por duas vezes, Sena foi reconhecido pela pesquisa Anbima como o educador financeiro que mais cresce no país.