- mell280
13/09/2025 05h09
Estudo realizado no Sul aponta bom retorno sobre o investimento no controle do carrapato
Parasita encontra condições ideais de proliferação no Sul do país e causa prejuízos bilionários à cadeia da carne bovina e do leite
O carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus) é um dos principais inimigos da produtividade na pecuária brasileira. De acordo com estudo da Fundação de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro), a infestação desse parasita pode reduzir em até 40 quilos o ganho de peso dos animais em apenas 26 dias. Além disso, os prejuízos incluem depreciação do couro e risco de transmissão de doenças graves, ampliando ainda mais o impacto na rentabilidade da cadeia da carne bovina e do leite.
A situação é ainda mais crítica na região Sul, onde o clima favorece a proliferação do ácaro, especialmente entre os bovinos de origem taurina, mais suscetíveis em comparação aos zebuínos. Com rebanho de aproximadamente 12 milhões de cabeças, o Sul sofre com esse desafio sanitário. Segundo a Fepagro, as perdas nacionais chegam a 1,7 milhão de toneladas de carne bovina por ano, que deixam de ser produzidas, resultando em percas econômicas de US$ 2,78 bilhões.
A boa notícia é que a escolha correta de soluções e o uso de protocolos sanitários eficazes podem minimizar os efeitos do carrapato. Estudo de campo conduzido pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa), em Uruguaiana (RS), mostra resultados promissores a partir do uso de tecnologia à base dos princípios ativos fipronil e fluazuron, incluindo produtos da Vetoquinol Saúde Animal.
Entre os destaques do estudo está o retorno sobre o investimento (ROI) dos animais tratados com os produtos Fiprotack® e Bullmec® Gold, que foi de 195%, já o grupo tratado com Fluralaner apresentou ROI de 19%. Por fim, o grupo testemunha registrou variação negativa de 47 miligramas, reflexo direto da ação dos carrapatos.
“Em um período de 82 dias, Fiprotack® demonstrou excelente eficácia no controle das infestações, mesmo nos momentos mais críticos. O resultado foi bastante positivo: os animais tratados ganharam, em média, 7 quilos a mais do que os não tratados”, destaca o médico-veterinário Felipe Pivoto, gerente de serviços técnicos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
Além de Fiprotack®, a Vetoquinol oferece a solução estratégica como o Altis® Injetável, composto por 12,5% de fluazuron, que inibe o crescimento do carrapato, nas fases de larva e ninfa. Já Fiprotack® combina 5% de fipronil e 12,5% de fluazuron, oferecendo uma ação potente contra o parasito.
“Estamos falando de tecnologias com eficácia comprovada e retorno financeiro atrativo para o produtor. Isso demonstra o compromisso da Vetoquinol em estar ao lado do pecuarista, com soluções adaptadas aos desafios específicos de cada região, como os enfrentados no Sul do Brasil”, ressalta Felipe Pivoto.
Sobre a Vetoquinol Saúde Animal
A Vetoquinol Saúde Animal está entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Em 2024, o faturamento global foi de € 539 milhões. Com expertise global conquistada ao longo de mais de 90 anos de atuação, a empresa também cresce no Brasil, onde expande suas atividades desde 2011. Grupo independente, a Vetoquinol projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos destinados à produção animal (bovinos e suínos), animais de companhia (cães e gatos) e equinos. Desde sua fundação, em 1933, na França, combina inovação com diversificação geográfica.
O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de soluções associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a brasileira Clarion Biociências, incorporada em 2019.
No Brasil, a Vetoquinol tem sede administrativa em São Paulo (SP) e planta fabril em Aparecida de Goiânia (GO), atendendo todo o território nacional. Em termos globais, gera mais de 2,5 mil empregos.