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Famílias endividadas no Brasil chegam a 78 milhões: entenda as principais causas de endividamento


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19/09/2025 12h17

Famílias endividadas no Brasil chegam a 78 milhões: entenda as principais causas de endividamento

Gabriela Paiva


Créditos: istock/ArtistGNDphotography

 

Dívidas com empréstimos bancários e cartões de crédito lideram maiores motivos de inadimplência dos brasileiros

O endividamento das famílias brasileiras atingiu um novo recorde em 2025. De acordo com um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 78,2% das famílias do país convivem com algum tipo de dívida, o que representa cerca de 78 milhões de pessoas impactadas.

Divulgado em maio, o dado acendeu o alerta sobre os riscos do crédito descontrolado e as dificuldades em manter as contas em dia. Esse cenário reforça a necessidade de compreender as principais causas para endividamento e os motivos para inadimplência. Mais do que números, o fenômeno reflete mudanças no consumo, na economia e nos hábitos financeiros.

Quais são as principais causas de endividamento?

O crescimento do endividamento não é resultado de um único fator. Diversos elementos contribuem para esse aumento, como:

  • Uso excessivo do cartão de crédito: meio de pagamento mais utilizado no país, o cartão de crédito tem juros muito altos, que facilmente transformam pequenas dívidas em grandes passivos.

  • Desemprego e informalidade: a perda de renda fixa compromete o pagamento de parcelas assumidas anteriormente.

  • Inflação e custo de vida: a alta nos preços de alimentos, energia e transporte reduz a margem do orçamento para quitar dívidas.

O Brasil vive uma combinação de crédito acessível, renda comprometida e consumo elevado que cria terreno para a inadimplência. O estudo ainda aponta que hoje quase 30% das famílias estão com contas em atraso, índice também recorde.

Como sair do endividamento?

Apesar do cenário desafiador, existem caminhos práticos para reorganizar as finanças. Um deles é renegociar dívidas com credores, buscando juros menores e prazos mais longos. Outra etapa essencial é estudar como limpar o nome, recurso que devolve ao consumidor acesso a um crédito mais saudável.

Entre as estratégias recomendadas, pode-se destacar:

  • Evitar novas dívidas: enquanto não houver controle total, é importante restringir o uso do crédito.

  • Educação financeira: cursos gratuitos e conteúdos digitais podem ajudar na mudança de hábitos.

Em muitos casos, é necessário rever o padrão de consumo familiar e ajustar as expectativas. O objetivo é substituir o ciclo de dívidas pelo de acúmulo de reserva financeira, mesmo que em pequenas quantias. Controlar os gastos hoje é a chave para evitar a inadimplência amanhã.


 

 

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