- mell280
10/10/2025 11h25
Pela paridade de gênero no Supremo Tribunal Federal (STF)
O anúncio da saída do Ministro Barroso do STF abre uma janela única para que a corte se alinhe ao compromisso que tem sido assumido pelo CNJ de igualdade na justiça brasileira.
Não é por falta de excelentes nomes de mulheres que Lula deixará de indicar uma Ministra para a Suprema Corte, reduzindo a constrangedora e histórica desigualdade de gênero que marca sua conformação.
O debate sobre a presença de mulheres tem lastro e legitimidade. Nos somamos.
Nós, que atuamos no sistema de justiça há muitos anos e vivenciamos a desigualdade de gênero e raça que implica baixa representação de mulheres nos cargos de direção.
Nós, que sabemos que esse é um problema que, para ser enfrentado, é preciso organização para construir um debate profundo nas carreiras jurídicas.
Nós, que estamos iniciando um processo para unir nossas experiências para produzir, desenvolver e amplificar informações para que as mulheres tenham o espaço que nos é devido e justo.
Nós, que lembramos que essa reivindicação não nasce nesse momento, mas já vem sendo gestada desde a abertura da vaga anterior por vários movimentos e organizações que desejam paridade de gênero e mulheres negras no STF.
Apresentamos uma lista, representativa e diversa racialmente, de nomes de grandes mulheres da justiça que devem ser consideradas para composição do nosso Supremo Tribunal Federal.
NÓS
Uma iniciativa
JUNTE-SE A nós
- Edilene Lobo | Ministra do TSE
- Monica de Melo | Defensora Pública
- Sheila de Carvalho | Secretaria Nacional de Acesso à Justiça
- Vera Lúcia Araújo | Ministra substituta do TSE
- Daniela Teixeira | Ministra STJ
- Dora Cavalcanti | Advogada, integrante do CDESS (Conselhão)
- Maria Elizabeth Rocha | Presidenta STM