- mell280
23/10/2025 09h31
Disaster Recovery: mais do que proteção, é preciso agilidade
Por Sthevo Batista
Hoje, a informação é o ativo mais valioso de uma empresa. Nesse sentido, qualquer tipo de falha ou imprevisto pode causar prejuízos severos para o negócio. Como prova disso, de acordo com o Gartner, uma hora de inatividade pode custar mais de US$ 100 mil para uma organização. Diante deste contexto, garantir que a organização esteja preparada para lidar com imprevistos é, sem dúvidas, a melhor alternativa – algo que pode ser obtido por meio do Disaster Recovery.
O conceito é um conjunto de técnicas e processos que garantem a rápida retomada do acesso e das funcionalidades de toda a infraestrutura de TI, após situações adversas, que podem ser causadas tanto por falhas sistêmicas, ataques cibernéticos, quanto por desastres naturais – que devem se intensificar cada vez mais devido às mudanças climáticas.
Em um cenário de imprevisibilidade, o Disaster Recovery deixou de ser um "luxo" e se tornou um elemento vital para as organizações. Afinal, além dos prejuízos financeiros, empresas que têm as operações comprometidas por erros e falhas acabam sofrendo impactos na marca, perdendo a confiança e a credibilidade no mercado.
No entanto, mesmo que a conscientização sobre a importância de estar prevenido venha ganhando força, ainda assim, não é incomum ver empresas que não possuem um time técnico de TI preparado. Em muitas vezes, o grande desafio na hora de implementar esse conjunto de ações que permitem um rápido retorno das atividades, está na falta de conhecimento sobre a sua aplicação prática.
Outro obstáculo que inibe muitas empresas de darem esse passo para uma maior proteção é o pensamento errôneo sobre o ROI: “como vou obter o retorno do investimento?”. Ao invés desse questionamento, a pergunta correta deveria ser: “o quanto eu vou perder por não ter um plano de ação?”.
Se antes investir em recursos de tecnologia era algo inacessível, atualmente, essa realidade é diferente. Hoje, já existe uma gama de ferramentas e sistemas por um custo totalmente acessível. Entretanto, a falta de compreensão sobre a importância e a urgência de se prevenir para futuros imprevistos é o que faz com que as empresas, principalmente no Brasil, fiquem vulneráveis.
Segundo uma pesquisa realizada pela Grant Thornton e pela Opice Blum Advogados, 79% das organizações brasileiras se dizem mais expostas a ataques cibernéticos. Todavia, projeções feitas pela Mordor Intelligence mostram que o nosso país representa o maior mercado em cibersegurança da América Latina.
Na prática, os exemplos acima ajudam a ilustrar o seguinte fato: de nada adianta investir em proteção sem ter um plano de contingência para cenários adversos. O Disaster Recovery se posiciona como mais um elemento para garantir que a empresa tenha um direcionamento para recuperar o controle das operações de forma rápida, efetiva e, sobretudo, segura.
Certamente, ao apresentarmos esse conceito como mais um item indispensável nas rotinas organizacionais, brilham os olhos. Porém, para que o plano tenha sucesso, é crucial que todo o planejamento seja feito a partir da avaliação e do mapeamento de riscos na hora de implementar boas práticas. Sendo assim, é essencial contar com o apoio de uma equipe especializada e com ferramentas altamente preparadas para proteger os dados, realizando backups diários, a fim de garantir que todas as informações das operações estejam protegidas.
É importante salientar que todo o investimento feito de forma antecipada elimina a necessidade de fazer gastos emergenciais, algo que, por si só, já mostra os ganhos financeiros. À medida que as empresas passam a operar no ambiente digital, todo cuidado é essencial. Por isso, o Disaster Recovery é mais uma abordagem que deve fazer parte da rotina organizacional. Afinal, mais do que estar pronto, é preciso ter agilidade na hora de solucionar os problemas.
Sthevo Batista é diretor da SPS Tech
Localizada em São José dos Campos (SP), a SPS Group atua há mais de 13 anos como uma integradora de tecnologia multinacional brasileira, que se consolidou com operações de SAP Business One, com projetos premiados e reconhecidos internacionalmente por sua excelência e qualidade. Parceira consolidada, além de oferecer as soluções do portfólio SAP, também desenvolve internamente extensões tecnológicas adicionais ao B1, com vasto know-how para atendimento de pequenas e médias empresas dos mais diversos setores da economia. Reforçando o compromisso em fornecer soluções tecnológicas de ponta para todo o mercado, a SPS passou a trabalhar também com os recursos de SAP S/4HANA, tanto na versão Public Cloud, quanto Private, apoiando as empresas em uma operação inteligente, com processamentos em tempo real, Machine Learning, análises preditivas e muito mais. Com expertise atestada no segmento de manufatura, a SPS oferece a PlantScanner, uma plataforma voltada para melhorias de desempenho nas atividades de produção, com gestão embarcada no sistema MES (Manufacturing Execution Systems), podendo ser utilizada em qualquer tipo de indústria, independente do segmento ou porte. Ainda, a empresa oferta uma gama de soluções avançadas de backup e segurança da informação, BaaS (Backup As A Service), soluções em nuvem, licenciamento Microsoft, switches de rede, entre outros. Com todos os consultores especialistas certificados pela SAP, o grupo já soma mais de 300 clientes em todo território nacional e internacional, e conta com mais de 250 colaboradores divididos entre as unidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Rio de Janeiro.
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