30/10/2025 08h18 - Atualizado em 30/10/2025 09h22
Luana é mais uma voz silenciada pelo feminicídio em Mato Grosso do Sul
_Senadora Soraya Thronicke reforça necessidade de atenção ao crime que coloca estado em 2° lugar no ranking nacional_
Senadora Soraya Thronicke reforça necessidade de atenção ao crime que coloca estado em 2° lugar no ranking nacional
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29 de outubro de 2025 é um dia triste, pois marca o momento em que Mato Grosso do Sul atingiu a marca do 32º feminicídio do ano. Seu nome era Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, moradora de Campo Grande. Mãe de cinco crianças, teve a vida interrompida pela brutalidade da violência de gênero. E com ela, somam-se 32 histórias interrompidas, 32 famílias destruídas e dezenas de crianças que crescerão órfãs, vítimas colaterais de um crime que o país ainda não consegue conter.
O detalhe neste caso é que seu assassino confesso é reincidente no crime. Em 2022, ele assassinou a esposa no estado do Mato Grosso, mas estava livre. Mato Grosso do Sul ocupa o segundo lugar no ranking nacional de feminicídios, segundo o Monitor de Violência da Sejusp/MS. No mesmo período de 2024, eram 26 casos. Agora, já são cinco a mais, um aumento de cerca de 19%.
“Não podemos naturalizar essa tragédia. Cada nome representa uma vida ceifada por um sistema que ainda falha em proteger as mulheres”, afirma a senadora Soraya Thronicke (PODEMOS), vice-líder da Bancada Feminina no Senado Federal.koreoficial.com.br/



