A área plantada somou 2,1 milhões de hectares, 1,9% a mais que no ciclo passado, reforçando o ganho de eficiência nas lavouras. O levantamento de campo, feito entre maio e outubro, acompanhou 1,3 mil propriedades rurais, percorreu 29,8 mil quilômetros e mapeou 34,2 mil pontos de GPS. A equipe técnica monitorou 1,2 milhão de hectares para avaliar a produtividade em todas as regiões do estado.

 

A Região Norte apresentou as melhores médias, com destaque para Alcinópolis (173,79 sc/ha), Chapadão do Sul (167,08 sc/ha) e Costa Rica (163,38 sc/ha). Também superaram a média estadual os municípios de São Gabriel do Oeste, Paraíso das Águas, Maracaju, Sidrolândia, Dourados e Ponta Porã, entre outros. Essas localidades concentram boa parte da área cultivada e respondem por 36% do milho colhido em Mato Grosso do Sul.

 

Maracaju lidera o ranking de produção, com 267,4 mil hectares e 1,84 milhão de toneladas, seguido de Sidrolândia (180,9 mil ha e 1,18 milhão de t), Ponta Porã (177,1 mil ha e 1,13 milhão de t) e Dourados (175,6 mil ha e 1,11 milhão de t). Segundo o assessor técnico da Aprosoja/MS, Flávio Aguena, o avanço é resultado da adoção de planejamento estratégico e novas tecnologias no campo.

 

 

O plantio do milho foi concluído em abril, com pequeno atraso, mas dentro da janela climática favorável. A colheita terminou em setembro, cerca de duas semanas após o cronograma ideal. Nos últimos dez anos, esta é a segunda vez que o Estado ultrapassa a marca de 100 sacas por hectare, repetindo o desempenho registrado em 2023, quando foram colhidas 14,2 milhões de toneladas em 2,3 milhões de hectares.koreoficial.com.br/