Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

Economia

O dólar opera em leve queda nesta quinta-feira, 6 de novembro de 2025, cotado em torno de R$ 5,36, após a sequência de sessões marcadas por volatilidade moderada. O movimento reflete um ajuste técnico do mercado, em meio à menor aversão ao risco global e à expectativa de novos dados econômicos nos Estados Unidos. Lá fora, os investidores continuam avaliando as declarações recentes de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre o futuro dos juros, após os cortes realizados nas últimas reuniões. O cenário internacional segue influenciado também pelas negociações comerciais entre EUA e China, que impactam diretamente as moedas emergentes.

No cenário doméstico, o real se beneficia do fluxo positivo de capitais e da melhora pontual no humor dos investidores, apoiado por indicadores locais e pela manutenção da política monetária pelo Banco Central do Brasil, que reforça o compromisso com o controle da inflação. Ainda assim, o mercado cambial segue atento às questões fiscais e políticas internas, que continuam sendo fatores de risco para o câmbio.

A tendência de curto prazo é de oscilação controlada, com o dólar podendo permanecer na faixa entre R$ 5,33 e R$ 5,39, dependendo do comportamento do mercado externo e da entrada de recursos estrangeiros. A valorização do real, se mantida, tende a aliviar pressões inflacionárias e reduzir custos de importação, enquanto uma reversão de cenário global pode voltar a pressionar a moeda brasileira.

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro opera em leve alta nesta quinta-feira, 6 de novembro de 2025, cotado em torno de US$ 3.996 por onça-troy no mercado internacional, após avançar cerca de 0,4% no dia. No mercado doméstico, o metal é negociado próximo de R$ 691 por grama, refletindo também a leve desvalorização do dólar frente ao real. O movimento de valorização do ouro ocorre em meio à fraqueza do dólar americano e às incertezas fiscais e políticas nos Estados Unidos, agravadas pela paralisação parcial do governo (shutdown), o que aumenta a busca por ativos considerados de proteção.

Apesar do avanço recente, o ouro ainda acumula uma queda de aproximadamente 9% em relação ao pico de US$ 4.381 por onça registrado em outubro, quando os temores geopolíticos e o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) impulsionaram a demanda pelo metal. Agora, com os mercados globais avaliando o ritmo da economia americana e as futuras decisões de política monetária, os investidores mostram cautela.

A tendência de curto prazo é de movimento lateral, com o ouro sustentando-se próximo do patamar atual enquanto o dólar segue enfraquecido. Caso o cenário de incerteza nos EUA persista, o metal pode voltar a ganhar força. No Brasil, o preço em reais continua influenciado também pelo câmbio: uma valorização do real tende a limitar os ganhos locais, enquanto uma nova alta do dólar pode impulsionar as cotações internas do ouro.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.

Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.

Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais