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“Quatro Luas Pantaneiras” estreia no Dia do Pantanal revelando a força das mulheres da região


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07/11/2025 10h05

“Quatro Luas Pantaneiras” estreia no Dia do Pantanal revelando a força das mulheres da região

Thamara Rezek - Assessoria de Comunicação e Redes


Documentário sul-mato-grossense acompanha quatro protagonistas durante um ciclo lunar, registrando diferentes faces da vida na maior área alagada do mundo

Quatro fases da Lua, quatro mulheres fortes, quatro regiões do Pantanal. Ao longo de 29 dias, a equipe de Quatro Luas Pantaneiras passou por Albuquerque, Barra de São Lourenço, Serra do Amolar e Nhecolândia, em Mato Grosso do Sul, registrando o dia a dia dessas personagens. Para a idealizadora e diretora Ana Carla Loureiro, dar protagonismo e voz à mulher pantaneira é uma das grandes forças do projeto. “Esse filme nasce de uma necessidade de justiça — justiça a essas mulheres pantaneiras que, por tanto tempo, ocuparam um lugar quase invisível na história. Mulheres que sustentam o território, a cultura, a economia, mas que raramente são vistas. O documentário busca honrar esse papel, tirar essas mulheres da retaguarda e colocá-las no centro, onde sempre deveriam estar”, afirma.

Mais do que contar suas histórias – como vivem, como produzem, como se sustentam, como se relacionam com o ecossistema, seus sonhos e dificuldades -, o documentário é sobre enxergar a mulher pantaneira em toda a sua potência. “Essas quatro mulheres representam diferentes formas de pertencer ao Pantanal, mas todas têm em comum essa força silenciosa, essa entrega à vida e à natureza. Três delas são pantaneiras de nascimento, de raiz mesmo. E a Vera é pantaneira de coração - veio do interior de São Paulo ainda criança, e se fez parte desse território”, acrescenta, fazendo referência também à Edilaine, Leonora e Rosa Maria, que completam o quadro de protagonistas do longa metragem.

Ao falar das personagens, não podemos deixar de citar Bianca Machado, nossa produtora e responsável pela pesquisa que nos levou à descoberta dessas mulheres inspiradoras.

Outro ponto de especial atenção do filme foi a fotografia, para que refletisse a beleza do Pantanal, mas não de forma idealizada e, sim, real, viva, pulsante. Além disso, era importante entrar na casa e na vida das pessoas com delicadeza, sem invasão. Nesse sentido, o documentário contou com um time de alta linha. “Eu tive a sorte de contar com profissionais extremamente sensíveis. Wlacyra Lisboa, Kojiroh e João Paulo Gonçalves entenderam desde o começo essa necessidade de filmar com respeito, com amor, com escuta. Foi um processo muito bonito, porque a equipe toda se envolveu de corpo e alma. Não era só sobre fazer um filme, mas sobre viver o Pantanal”, enfatiza Ana Carla. “O Pantanal tem uma luz muito própria, uma textura que muda o tempo todo. Era importante que o filme traduzisse isso, a beleza desse território, das pessoas, da vida simples, sem exagero, sem artifício”, completa. 

O filme também traz luz à questão ambiental, uma vez que o Pantanal – que desempenha papel fundamental na estabilização do clima e na sustentação da vida no planeta - tem enfrentado a maior seca das últimas quatro décadas. “Fiquei tocada pela beleza desses lugares, mas também sensibilizada pelos desafios ambientais. O Amolar, por exemplo, é uma serra extraordinária — tão linda, tão próxima e, ao mesmo tempo, tão pouco conhecida. Mas a gente sente os efeitos dos incêndios e o quanto eles devastaram e impactaram o Pantanal. Há áreas com pouquíssimos animais silvestres, muita poluição, um desequilíbrio visível”, lamenta a diretora. “A resiliência do povo pantaneiro, no entanto, é admirável e indispensável: sem ela, não dá pra se viver no Pantanal. É preciso também muita solidariedade e amor pelo lugar, e isso posso dizer que aprendi com nossas personagens”, finaliza.

Com trilha sonora original de Marcelo Loureiro, 70 minutos de duração e filmagem em resolução 6K, o longa estreia na data em que se comemora  o Dia do Pantanal, 12 de novembro, às 19h, no Cinépolis de Campo Grande (Shopping Norte Sul Plaza). Quatro Luas Pantaneiras é um olhar sobre resistência — da terra, das mulheres, da cultura e de um Pantanal que, apesar de tudo, segue pulsando. Ingressos gratuitos disponíveis no Sympla.

Incentivo à Cultura
Quatro Luas Pantaneiras é uma realização da produtora Cist em coprodução com a Quíron 5 Filmes, viabilizada com recursos da Fundação de Cultura de MS, Governo de MS, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal. Conta ainda com apoio da Pantanal Film Commission. 

O Projeto Quatro Luas Pantaneiras - Termo de Execução Cultural no 1287/2024, Lei Complementar no 195/2022, Decretos no 11525/2023 (decreto Lei Paulo Gustavo) e 11.453 (decreto de fomento) - também prevê a oferta de exibições com palestras em escolas de cidades pantaneiras. Além disso, o documentário conta com recursos de acessibilidade, incluindo interpretação em Libraslegendas e audiodescrição, garantindo que pessoas surdas, com deficiência auditiva e com deficiência visual também possam vivenciar plenamente a obra.

“A ACESSIBILIDADE COMEÇA QUANDO O PRECONCEITO TERMINA”


Serviço:
Lançamento do Documentário Quatro Luas Pantaneiras
Dia 12/11/2025 (quarta-feira), às 19h
Cinépolis – Shopping Norte Sul Plaza
Av. Ernesto Geisel, 2300 – Campo Grande/MS
 
Ficha Técnica
Direção e Roteiro - Ana Carla Loureiro
Produção Executiva - Rogério Hermes
Participação Especial – Claudia Gaigher
Produção e Pesquisa de Personagens - Bianca Machado
Direção de Fotografia (Albuquerque) - Wlacyra Lisboa e Kojiroh
Direção de Fotografia (Serra do Amolar, Nhecolância e Barra de São Lourenço) – Kojiroh, com codireção de João Paulo Gonçalves
Making Of – Elis Regina Nogueira
Drone – Kojiroh e João Paulo Gonçalves
Som Direto – Adriano Jaira (Taita)
Gaffer – Liel Gaeth
Motorista – Edson Farias (Bigode)
Piloteiros – Walmor Spindola, Áureo Pereira Valejo (Moza) e Vinícius Silva
Montagem – Gabriel Lucena
Trilha Original – Marcelo Loureiro
Sound Designer – Gabriel Lucena e Adilson Big Fernandes
Color e Pós-Produção – Gabriel Lucena
Motion Graphics – Elvis Martins
Design Gráfico – Luciana Duailibe, Gutto Loureiro e Neo Ávila
Divulgação – Thamara Rezek
Imagens de Incêndios – Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e Valdec Filho
Imagens de Onça Pintada (Câmera Trap) – Instituto do Homem Pantaneiro IHP
Ideia Original – Projeto Mulheres do Pantanal, de Ana Carla Loureiro e Linda Benitez
Apoios – ECOA, Fazenda Carmem e Prefeitura Municipal de Corumbá
Produção – Cist – Consultoria, Inovação e Soluções em Tecnologia
Coprodução - Quíron 5 Filmes

 
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