As safras de verão ganham protagonismo principalmente na fase de colheita, impulsionadas pela alta luminosidade, chuvas mais concentradas e temperaturas elevadas. Frutas como manga, uva, melancia, abacaxi e pêssego seguem dominando a oferta nacional e reforçam o papel do Brasil como potência frutícola. A vitalidade dessas culturas doces, firmes e com coloração intensa,  revela um fato crucial: no verão, quem investe no solo colhe mais sabor, mais volume e mais qualidade.

A expressiva oferta dessas frutas não é obra do acaso. O ciclo de verão exige que as plantas tenham acesso rápido e constante a nutrientes para transformar energia solar em crescimento, açúcar e aroma. E é justamente neste ponto que entra o elemento mais determinante da safra: a nutrição do solo.

O solo bem-nutrido garante uma raiz ativa, capaz de absorver água mesmo em picos de calor e de sustentar o enchimento de frutos maiores e mais uniformes. Em culturas como melancia e uva, por exemplo, a disponibilidade equilibrada de potássio e cálcio define desde a firmeza até a vida de prateleira. Já em frutas como manga e pêssego, a oferta adequada de micronutrientes está diretamente ligada à intensidade da cor e ao teor de sólidos solúveis.

Para Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, o uso de fertilizantes líquidos de alta concentração é uma das chaves para garantir a competitividade da safra de frutas da estação. “O manejo adequado por meio da utilização de fertilizantes líquidos é o ponto de partida para obter produtividade, qualidade e rentabilidade. Quando aplicados de forma eficiente, os fertilizantes melhoram o desempenho das plantas e ajudam a controlar problemas fitossanitários, garantindo frutos de excelência e fortalecendo a imagem do Brasil como líder mundial na produção de cítricos”, afirma o executivo.

É nesse momento de pleno desenvolvimento das safras que a nutrição do solo mostra seu impacto real: ela determina se a planta terá vigor para suportar altas temperaturas, se manterá estabilidade na fase reprodutiva e se conseguirá entregar frutos com características premium,  aqueles valorizados pelo varejo e pela exportação.

Com o mercado de frutas aquecido e a demanda do verão em alta, torna-se estratégico que os produtores intensifiquem o planejamento nutricional do solo. A atenção a práticas como correção de acidez, reposição de macro e micronutrientes, uso de matéria orgânica e adubação orientada por análise técnica é indispensável para transformar potencial climático em resultado econômico.

Além disso, em um período marcado por chuvas irregulares em algumas regiões e calor mais intenso em outras, solos estruturados e enriquecidos oferecem maior resiliência,  garantindo que o produtor não dependa apenas do clima, mas da própria eficiência do manejo.

A safra de verão mostra, mais uma vez, que o protagonismo das frutas da estação, da manga à melancia, começa antes mesmo do florescimento. Começa no solo. Nutri-lo de forma inteligente, técnica e antecipada é garantir que cada ciclo entregue não só produtividade, mas frutas mais doces, mais resistentes, mais comerciais e mais valiosas.

O campo já respondeu ao verão com abundância. Agora, cabe reforçar a mensagem essencial do agronegócio moderno: quem investe no solo, colhe o melhor da estação.