A Captable, fundada em 2019 como uma plataforma de investimentos em startups, ultrapassa R$ 540 milhões em captações e se consolida como uma infraestrutura de mercado de capitais voltada à originação, estruturação e distribuição de crédito privado. O crescimento recente reflete o avanço das operações de dívida — como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) — , além da manutenção do equity crowdfunding como uma vertical estratégica no portfólio.

Entre 2019 e abril de 2024, foram captados R$ 104,8 milhões exclusivamente para startups. No período seguinte, de abril de 2024 a setembro de 2025, houve um acréscimo de R$ 255,2 milhões, sendo R$ 234 milhões em operações de dívida e R$ 21,2 milhões em novas captações via equity crowdfunding. Ou seja, 91,7% do volume adicional concentrou-se em operações de dívida, que hoje representam o principal motor de crescimento da Captable.

De plataforma de startups a estrutura de mercado de capitais

A Captable hoje opera como uma infraestrutura de mercado de capitais que conecta empresas do middle market a investidores institucionais, estruturando crédito privado fora do sistema bancário tradicional. A evolução do modelo reflete uma demanda crescente por funding mais eficiente, com menor custo e menos burocracia.

“O mercado muitas vezes ainda nos enxerga pela nossa origem no financiamento de startups, mas a verdade é que hoje somos uma estrutura de mercado de capitais. Nossa operação oferece crédito estruturado, securitização e funding para empresas que querem crescer, além de seguirmos líderes em captações para startups,” afirma Paulo Deitos Filho, fundador e CEO da Captable.

Crédito estruturado se torna motor de crescimento

O avanço recente da Captable se apoia tanto no fortalecimento das operações de dívida — CRI e CRA — quanto em parcerias estratégicas com originadores e distribuidores, que ampliam o alcance das ofertas e aceleram as captações. O modelo atende tanto empresas que buscam financiamento fora dos grandes bancos quanto investidores institucionais interessados em ativos estruturados, regulados e com melhor relação risco-retorno.

“O salto de R$ 104,8 milhões (equity inicial) para mais de R$ 540 milhões (total) em cerca de um ano e meio reflete uma mudança estrutural no nosso negócio e no mercado. Existe um middle market inteiro que ficou fora dos grandes bancos e que hoje busca crédito com agilidade, segurança jurídica e custos mais eficientes,” destaca Leonardo Zamboni, CRO da Captable.

Operações recentes validam o modelo

Entre as operações mais relevantes estão o CRI da EcoPower, que abriu uma captação de R$ 10 milhões para expansão de projetos de energia solar, com planos de financiamento de até R$ 2,5 bilhões até 2030. Outras operações de destaque incluem o CRI da MS Pietra e o Parque dos Mirantes. . Essas empresas conseguiram acessar recursos fora do sistema bancário, com agilidade e ganhos relevantes no custo total.

“Nossa missão hoje é originar, estruturar e distribuir operações que gerem valor tanto para investidores institucionais quanto para empresas que querem crescer sem depender do sistema bancário tradicional. Temos um pipeline crescente nos setores de agro, energia, tecnologia, construção e indústria,” afirma Gustavo Piccinini, CSO da Captable.

Governança, segurança regulatória e eficiência para investidores e empresas

Todas as operações são conduzidas no âmbito da CFG, que integra o acesso a parceiros regulados — Banco Central, securitizadora e plataforma CVM 88 — assegurando o suporte institucional e regulatório de cada estrutura. Esse ecossistema segue normas como a Instrução CVM 88 (equity crowdfunding), CVM 626, BCB 5050 (peer-to-peer lending) e as regras de securitização (CRI/CRA), garantindo padrões de governança, compliance e segurança jurídica.

Com essa base, empresas conseguem captar recursos de forma mais eficiente e transparente, enquanto investidores têm acesso a ativos diversificados e antes restritos ao mercado institucional. A Captable completa esse fluxo como a plataforma de conexão, onde a liquidez das operações acontece.

“Nosso foco é seguir sendo uma infraestrutura de mercado de capitais que conecta empresas que precisam de funding a investidores institucionais e profissionais que buscam ativos robustos, seguros e rentáveis. Fazemos isso com tecnologia, inovação, compliance e segurança regulatória,” finaliza Paulo Deitos Filho.

Mais informações no site captable.com.br