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Pesquisadores brasileiros avançam em protocolo pioneiro com células-tronco para regeneração do endométrio e dos ovários


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01/12/2025 12h15

Pesquisadores brasileiros avançam em protocolo pioneiro com células-tronco para regeneração do endométrio e dos ovários

Luciana Brandão


 Luciana Brandão

 

Terapia conduzida pela Dra. Andréia Antoniolli e Dr. Paulo Cossi investiga o uso de células-tronco mesenquimais para recuperar tecido endometrial, melhorar função ovariana e ampliar as chances de gestação.

O estudo avalia abordagem inovadora que une medicina reprodutiva, ultrassonografia avançada e terapias celulares, oferecendo novas perspectivas para pacientes com endométrio fino, falhas de implantação e baixa reserva ovariana nos casos de falência ovariana precoce, onde por vezes a única opção viável é a ovodoação para se alcançar uma gestação. 
 
 

A medicina reprodutiva brasileira vive um momento de expansão científica, e um dos avanços mais promissores surge de um estudo conduzido pelo Dr. Paulo Cossi, ginecologista e especialista em ultrassonografia na saúde da mulher, e pela Dra. 

Andréia Antoniolli, referência nacional em medicina regenerativa e pesquisas com 

células-tronco e telômeros. 
 

Os dois pesquisadores estão desenvolvendo protocolos inédito de aplicação de células-tronco mesenquimais - obtidas de medula óssea, do sangue menstrual e do tecido adiposo - com foco na regeneração do endométrio e na melhora da função ovariana, dois pilares fundamentais para o sucesso reprodutivo. 
 

Regeneração endometrial: espessura, vascularização e receptividade 

O endométrio fino, não responsivo aos estímulos hormonais ou pouco vascularizado é uma das causas mais frequentes de dificuldade para engravidar - seja de forma natural ou por reprodução assistida. 
 

A terapia proposta utiliza células-tronco mesenquimais devido ao seu potencial de: 

 promover angiogênese (que é a formação de novos vasos sanguíneos),

modular inflamações crônicas,
 

modular a resposta imunológica, 

estimular reparo tecidual e regeneração, consequentemente aumentar a espessura endometrial, 

melhorar a receptividade uterina para implantação embrionária. 
 

O protocolo é estudado em pacientes com histórico de: 

endométrio fino persistente, 

falhas recorrentes de implantação, 

baixa vascularização, 

sequelas de inflamações ou pós-curetagens, 

infertilidade associada a disfunção endometrial. 
 

Aplicação inovadora também nos ovários com a técnica denominada ASCOT - 

(Autologous stem cell ovarian transplantation) – Transplante Autólogo de Células- 

tronco ovariana. 

O estudo se diferencia por investigar, simultaneamente, os possíveis efeitos da terapia celular sobre os ovários - um campo emergente na medicina regenerativa. 
 

Entre os benefícios analisados estão: 

melhora da microcirculação ovariana, 

redução de processos inflamatórios e oxidativos no parênquima ovariano. 

suporte às mitocôndrias das células ovarianas, 

impacto potencial na qualidade folicular, 

auxílio a pacientes com baixa reserva ou má resposta a estímulos hormonais. 
 

Integração entre ultrassonografia e terapias celulares 

A pesquisa combina técnicas avançadas de ultrassonografia 2D e 3D, histerossonografia e procedimentos guiados com conhecimento técnico em manipulação mínima emterapias biológicas, permitindo acompanhamento detalhado do comportamento tecidual durante o tratamento. 
 

 





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