PUBLICIDADE

Amazônia industrial: modelo da Zona Franca encerra 2025 com crescimento e mira 2026 ainda mais forte


PUBLICIDADE

18/12/2025 11h59

Amazônia industrial: modelo da Zona Franca encerra 2025 com crescimento e mira 2026 ainda mais forte

Aryane Costa


Polo Industrial de Manaus confirma força econômica e consolida papel estratégico para o Brasil

 

Polo Industrial de Manaus confirma força econômica e consolida papel estratégico para o Brasil

Indústria amazonense cresce, preserva e projeta novo ciclo em 2026

Webinar da FGV debate perspectivas da economia amazônica e os impactos da reforma tributária


A FGV (Fundação Getulio Vargas), por meio da FGV EESP (Escola de Economia de São Paulo), realizou o último episódio de 2025 da série Diálogos Amazônicos, consolidando cinco anos de debates estratégicos sobre desenvolvimento econômico, indústria e sustentabilidade na Amazônia brasileira. O encontro reuniu importantes lideranças empresariais para um balanço do ano e análise das perspectivas para 2026, em um cenário de grandes desafios e oportunidades para a economia nacional.

Participaram do debate Luiz Augusto Rocha, presidente do Conselho de Administração do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas) e Jorge Nascimento Júnior, presidente da ELETROS (Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). A moderação foi conduzida por Márcio Holland, professor de Políticas Públicas da FGV EESP e colunista do Broadcast/Agência Estado.

Durante o webinar, Luiz Augusto Rocha destacou o desempenho expressivo do Polo Industrial de Manaus (PIM) em 2025, impulsionado pela segurança jurídica trazida pela reforma tributária e pelo fortalecimento da indústria como vetor de desenvolvimento regional. Segundo ele, o faturamento do polo deve registrar crescimento superior a 5% em dólares neste ano, reforçando a competitividade do modelo amazônico.

“A vocação do Amazonas é a indústria. O Polo Industrial de Manaus mostra que é possível conciliar crescimento econômico, geração de emprego e preservação ambiental. A Zona Franca é hoje a principal barreira econômica contra o desmatamento e um modelo de política pública que trouxe muito êxito para o Brasil”, afirmou o executivo.

Ele também ressaltou o papel estratégico da indústria da Amazônia na redução das desigualdades regionais, na geração de empregos formais e na preservação de mais de 97% da floresta no estado do Amazonas. “Não existe preservação ambiental sem emprego e renda. É o contracheque que garante a floresta em pé”, completou.

O episódio de encerramento reforçou a importância da indústria como pilar do desenvolvimento sustentável da região e apontou 2026 como um ano de oportunidades, com expectativa de novos investimentos, avanço da inovação tecnológica e fortalecimento da agenda ESG na Amazônia.

“A indústria instalada na Amazônia serve ao Brasil: promove estabilidade econômica, reduz desigualdades, preserva o meio ambiente e contribui para o reposicionamento do país no cenário global”, concluiu Luiz Augusto Rocha.

Sobre o Diálogos Amazônicos

A série “Diálogos Amazônicos” tem o patrocínio do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas); Bic da Amazônia; Coimpa; Honda; Copag; Mondial; UCB da Amazônia; Visteon; Sinaees; Águas de Manaus; Super Terminais; Midea Carrier; Abraciclo; Simmmem; Impressora Amazonense; Fieam; Caloi; Tutiplast Indústria; Recorfama Indústria; GBR Componentes; Embalagem Placibras; Atem; Vinci; Bemol; e Fundação Rede Amazônica.


Sobre o CIEAM

O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) é uma entidade empresarial com personalidade jurídica, ligada ao setor industrial, que tem por objetivo atuar de maneira técnica e política em defesa de seus associados e dos princípios da economia baseada na Zona Franca de Manaus (ZFM). Implementada pelo governo federal em 1967, com o objetivo de viabilizar uma base econômica no Amazonas e promover melhor integração produtiva e social entre todas as regiões do Brasil, a Zona Franca de Manaus é um modelo de desenvolvimento regional bem-sucedido que devolve aos cofres públicos mais da metade da riqueza que produz. Atualmente, são 600 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). O estado do Amazonas tem 546 mil empregos, dos quais 130 mil são diretos do PIM e garantem a preservação de 97% da cobertura florestal do Amazonas. Encerrou 2024 com um faturamento de R$ 204 bilhões.

 



 

 

Dezembro/2025




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • academia374
  • Nelson Dias12
PUBLICIDADE