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Moeda americana sobe com incertezas no Brasil e expectativa sobre política monetária nos EUA


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19/12/2025 13h25

Moeda americana sobe com incertezas no Brasil e expectativa sobre política monetária nos EUA

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

O dólar está em alta nesta sexta-feira (19), cotado a R$ 5,54, avanço em relação ao fechamento anterior de R$ 5,52, refletindo cautela dos investidores diante da agenda carregada de indicadores e eventos políticos.

O movimento indica fluxo moderado de saída, com investidores buscando proteção em meio às incertezas fiscais no Brasil e à expectativa de dados econômicos nos Estados Unidos. O sentimento predominante é de cautela, embora haja algum apetite ao risco nos mercados externos, sustentado pela alta dos futuros em Nova York e pela melhora no humor global.

A ata do Copom saiu na terça-feira. Nos Estados Unidos, o Payroll e o CPI já foram publicados, ambos fundamentais para calibrar expectativas sobre o Fed. Na Europa e Ásia, as decisões de juros do BCE, BOE e BOJ também já ocorreram, deixando o mercado em compasso de digestão desses eventos.

No cenário doméstico, o destaque é a votação do Orçamento de 2026 no Congresso, que mantém o mercado atento às perspectivas fiscais. Além disso, o Banco Central divulgou nesta semana o Relatório de Política Monetária, reforçando a estratégia de juros em patamar restritivo por mais tempo.

No exterior, os investidores acompanham a divulgação do índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e os dados de vendas de moradias usadas nos EUA. Na Europa, sai a confiança do consumidor da zona do euro. Esses indicadores ajudam a calibrar expectativas sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve e de outros bancos centrais.

O pano de fundo internacional segue marcado pela leitura de que o Fed deve manter postura cautelosa, avaliando o ritmo de cortes de juros em 2026. A inflação americana, já divulgada, mostrou sinais de desaceleração, mas ainda não suficientes para afastar totalmente a preocupação com pressões persistentes.

Assim, o dólar opera em linha com o ambiente global de ajustes de expectativas, enquanto fatores políticos internos adicionam volatilidade. O mercado deve seguir atento às falas de autoridades econômicas e ao andamento das votações no Congresso, que podem influenciar diretamente o câmbio e os fluxos de capital.
 

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro abriu em alta nesta sexta-feira (19), cotado a US$ 4.325 por onça-troy, com leve valorização frente ao fechamento anterior. Ao longo da manhã, o metal oscilava em torno de US$ 4.330, refletindo o movimento de investidores em busca de proteção diante das incertezas fiscais no Brasil e da digestão dos principais eventos econômicos da semana.

O fluxo aponta para maior procura por ativos defensivos, com sentimento predominante de cautela. A demanda pelo ouro acompanha a volatilidade do dólar e dos rendimentos dos Treasuries, fatores que influenciam diretamente o custo de carregamento do metal.

A ata do Copom já foi divulgada na terça-feira, não havendo novos comunicados hoje. Nos Estados Unidos, os dados de Payroll e CPI também já saíram, enquanto as decisões de juros do BCE, BOE e BOJ foram concluídas, deixando o mercado em compasso de avaliação dos impactos. A agenda desta sexta-feira traz o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e as vendas de moradias usadas nos EUA, além da confiança do consumidor na zona do euro.

No cenario internacional, o ouro é sustentado pela expectativa de que o Federal Reserve mantenha postura cautelosa sobre cortes de juros em 2026. A inflação americana mostrou sinais de desaceleração, mas ainda não suficientes para afastar preocupações com pressões persistentes. Esse pano de fundo reforça o papel do ouro como ativo de proteção em momentos de incerteza.

Assim, o mercado do ouro hoje opera em linha com o ambiente global de ajustes de expectativas, enquanto fatores políticos internos adicionam volatilidade. O metal deve seguir sensível às falas de autoridades monetárias e ao andamento das votações no Congresso brasileiro, que podem influenciar diretamente os fluxos de capital e a demanda por proteção.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais

 


 





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