- mell280
24/12/2025 12h42
Do FGTS ao Consignado: A migração de crédito que atinge 1/3 dos trabalhadores
Levantamento aponta falta de clareza sobre as mudanças no Saque-Aniversário e crescimento do Consignado CLT como opção para substituir o "dinheiro do FGTS" e organizar dívidas.
Uma enquete conduzida pela meutudo, plataforma de crédito eficiente, revelou que 33% dos entrevistados passaram a ver o consignado CLT como alternativa após as mudanças na antecipação do saque-aniversário.
O levantamento ouviu 4.809 participantes em artigos do blog da meutudo e avaliou o comportamento do público nos 12 meses anteriores ao fim do Saque-Aniversário (01/11/2025). Nesse recorte, 30% afirmam ter usado o saque anual, 23% recorreram à antecipação (empréstimo/antecipação) e 47% não utilizaram, mas dizem que considerariam usar — sinal de que a modalidade ainda era percebida como opção relevante antes do encerramento.
Ao mesmo tempo, a pesquisa aponta uma lacuna de entendimento sobre as mudanças: 43% dizem que sabem e entendem bem o que mudou, enquanto 41% afirmam que não sabiam das alterações — indicando incerteza e necessidade de informação clara sobre regras, impactos e alternativas.
Consignado CLT vira alternativa para parte do público
Quando perguntados se, após as mudanças, o Consignado CLT passou a ser uma alternativa, 33% responderam que virou a principal opção e 14% que virou uma das alternativas. Ainda assim, 15% afirmaram não conhecer o Consignado CLT e 29% disseram não ter interesse em contratar mais crédito neste momento.
Entre os que passaram a considerar o Consignado CLT, a motivação se concentra em duas frentes: 44% apontam a intenção de substituir o dinheiro que pegariam via FGTS (saque/antecipação) e 41% citam pagar dívidas/organizar contas. Motivações como cobrir emergências (7%), compra específica (3%) e buscar condições melhores (4%) aparecem com menor peso.
O que ainda impede a contratação
A enquete também mapeou as principais barreiras para contratar Consignado CLT hoje. A razão mais citada foi não precisar de crédito no momento (30%). Em seguida, aparecem fatores ligados a custo e confiança: taxa de juros/medo de ficar caro (17%) e receio do desconto em folha pesar no mês (17%), além de dúvidas sobre regras/garantias (12%), falta de clareza sobre onde contratar/como funciona (12%) e medo de golpe/fraude (11%).
Comparar opções e reforçar segurança
Os resultados reforçam que, com mudanças no cenário do FGTS, parte dos trabalhadores busca alternativas, mas ainda precisa de orientação prática para decidir com mais segurança. Na prática, a escolha tende a variar conforme o objetivo — por exemplo, substituir o recurso do FGTS ou reorganizar dívidas — e exige atenção a pontos como custo efetivo, condições de desconto e cuidados antifraude.
Sobre a meutudo
A meutudo é uma fintech especializada em crédito digital e soluções financeiras, com foco em ampliar acesso, simplificar jornadas e oferecer informação para decisões mais conscientes.


