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Prévia da inflação oficial desacelera em julho com alta de 0,10%, menor variação desde agosto


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20/07/2011 12h40

Prévia da inflação oficial desacelera em julho com alta de 0,10%, menor variação desde agosto

O Globo, com agências (economia.online@oglobo.com.br)


 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, desacelerou com a alta de 0,10% em julho, depois da expansão de 0,23% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Em 12 meses até julho, o indicador subiu 6,75%, alta de 0,2 pontos percentuais em relação a junho, mantendo-se acima do teto da meta perseguido pelo governo no ano, que é de 6,50%.

A taxa de julho é a menor desde agosto de 2010 (-0,05%) e a redução de junho para julho, segundo técnicos do instituto, é explicada, em parte, pelos alimentos, que chegaram a apresentar deflação de 0,39%, enquanto haviam registrado variação de 0,11% no mês anterior.

 

O IPCA-15 deste mês veio abaixo da média das previsões de analistas consultados pela agência Reuters que esperavam alta de 0,15%, de acordo com a mediana de 16 respostas que variaram de 0,12% a 0,19%.

Com o resultado de julho, o acumulado no ano foi para 4,20%, acima de igual período do ano passado (3,26%).

 

Ainda de acordo com o IBGE, houveu queda generalizada nos preços, com destaque para cenoura (-11,96%), tomate (-5,18%), frutas (-5,16%), hortaliças (-4,99%), batata-inglesa (-4,13%), frango (-3,37%), carnes (-1,50%) e arroz (-1,29%). Com este resultado, o grupo alimentação e bebidas exerceu impacto de -0,09 ponto percentual no mês. Mesmo assim, a alta acumulada no ano é de 3,33%.

As despesas com habitação aumentaram, mas em ritmo bem menor, passando dos 0,72% de junho para 0,28% em julho. As principais influências para este resultado foram: a queda de 0,19% nos valores dos condomínios, a desaceleração na taxa de crescimento do aluguel residencial (de 0,84% para 0,46%), a menor incidência de reajustes na taxa de água e de esgoto (de 1,16% para 0,15%), a menor variação nos custos da mão de obra para reparos na residência (de 0,66% para 0,36%), e a queda de preço do gás de botijão (de 0,43% para -0,24%).

 

Os custos de Vestuário tiveram oscilação positiva de 0,15% em julho, abaixo da alta de 1,28% de junho, devido ao período de liquidição.

Por outro lado, os preços de Transportes caíram em ritmo menor, em 0,02% agora, contra 0,73% antes.

Para o cálculo do índice, os preços foram coletados entre 14 de junho a 13 de julho e comparados com os preços em vigor no período de 14 de maio a 13 de junho de 2011. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.







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