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Saiba como evitar o consumo desnecessário e equilibrar as finanças


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  • mell280

25/07/2011 11h00

Saiba como evitar o consumo desnecessário e equilibrar as finanças

TV Morena


 Como controlar as tentações, evitar o consumo desnecessário e equilibrar as finanças? A equipe da TV Morena foi às ruas para ver de perto o perfil desse consumidor, e o que fazer para não se endividar com tantos gastos desnecessários.

O anúncio em uma loja de calçados chama a atenção do consumidor, que atraído pelas promoções, muitas vezes acaba levando mais do que precisava. "Sempre faço isso, até estou me corrigindo atualmente e acabo dando coisas que eu compro e não ficam bem em mim", conta a estudante Jaqueline Simionato.

Promoções que vão de 10 a 70% de desconto. Pagamento a perder de vista. Entrada para daqui a três meses. Nem todos conseguem resistir às tentações do comércio. "A gente compra depois acaba nem gostando do produto. Acho que é o jeito da mulher, não pode ver nada que já quer comprar", diz a dona de casa Cleonice Silva de Andrade.

A estudante universitária Nathalie Becker sempre gostou de se vestir bem e de estar na moda. Só que dos oito pares de botas, ela não usa praticamente a metade. Os vestidos foram comprados para ocasiões especiais, mas foram usados no máximo duas vezes. A estudante também é apaixonada por leitura. Mas, de seis livros, nenhum foi lido. "Coisas que poderiam ser investidas melhor. Você acha que vai usar mas acaba não usando", conta a estudante.

O doutor em administração Dario de Oliveira Lima Filho explica que existem dois perfis de cliente: o que compra com a razão e o que negocia com a emoção. "Os mercados estão mais voltados para o emocional do que para o racional, já que os indivíduos não estão se satisfazendo com as necessidades mais básicas", diz.

Os números mostram que o campo-grandense está consumindo mais. O índice de consumo das famílias, divulgado pela Confederação Nacional do Comércio revela que em julho a intenção de compras na cidade aumentou 5% em relação ao mês passado. Mas a inadimplência não ficou para trás. Em Mato Grosso do Sul, a cada 100 cheques emitidos, sete voltam por falta de fundos.

A psicóloga Lucy Kosurian explica que a sensação de poder e o desejo de comprar faz parte do comportamento normal do ser humano. O problema é quando a emoção acaba roubando a cena, onde deveria prevalecer a razão. "Elas compram pela impulsividade, pela ansiedade, por um sentimento de preenchimento de um buraco interno, e muitas vezes ela nem se dá conta", afirma.





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