De acordo com a diretora de Vigilância Ambiental, Regina Scala, é preciso reforçar a imunização nos animais que vão receber a primeira vacina neste sábado. “Depois de 30 dias, é importante fazer o reforço, porque a imunidade do animal ainda não está muito boa”, explicou. Os cães e gatos já vacinados devem receber a imunização anualmente.

Regina afirmou que a vacina contra a raiva é a medida mais importante para evitar a doença, que não tem tratamento e é letal. “A imunização protege os animais”, informou. A diretora informou que um caso de raiva humana foi registrado no DF em 1978 e o último caso de raiva canina aconteceu em 2001.

Os pontos de vacinação serão montados no Cruzeiro, Setor Militar Urbano, Octogonal, Sudoeste, Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte, Varjão, Taquari, Lago Sul, Jardim Botânico, Guará I, Guará II, Estrutural, Park Way, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Águas Claras, Vicente Pires, Brazlândia, Sobradinho I, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, São Sebastião, Águas Claras e Vicente Pires.

Em 2010, cerca de 14 mil animais da área rural receberam a vacina contra a raiva. A ação é promovida pela Secretaria de Saúde do DF, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) e Secretaria de Agricultura.

A doença
A raiva pode ser transmitida ao homem pela mordida, arranhões ou lambida de animais infectados. Caso o dono perceba que o cão ou gato está com os sintomas da doença, deve deixá-lo em observação durante 10 dias em local seguro, com água e comida, como de costume.

Os principais sintomas da raiva em animais são dificuldade para engolir, salivação abundante, paralisia nas patas traseiras, mudança de comportamento e de hábitos alimentares. Em cães, o latido pode tornar-se rouco, diferente do normal.

Se o comportamento do animal estiver alterado, o dono deve entrar em contato com a Diretoria de Vigilância Ambiental pelos telefones 3341-2456, 3341-1900 ou 160.