A avaliação é de que os casos registrados de contaminação do coronavírus no município não ocorrem em atrativos turísticos, mas em ambientes familiares e festas clandestinas, que estão diminuindo por ações da Polícia Militar e da Guarda Civil.

 

“Com o cumprimento dos protocolos de biossegurança e das regras de higiene, 100% dos atrativos de Bonito e região estão com as portas abertas para os visitantes”, diz nota enviada ao Campo Grande News pela assessoria do IDB. “São sete protocolos de biossegurança que foram implantados na cidade para garantir a segurança dos turistas e evitar a disseminação da Covid-19”, ressalta.

 

De acordo com a nota, os passeios tiveram a quantidade de visitantes reduzidas, o uso de máscara é obrigatório e todos os equipamentos usados nas atividades são devidamente higienizados com álcool em gel é disponibilizado em vários pontos dos atrativos.

 

Os hotéis, restaurantes e os bares também estão trabalhando para conseguir cumprir as regras estabelecidas. Além do uso de máscara obrigatório e placas de sinalização, toda hotelaria reduziu o número de hóspedes em até 50%. Os mesmos procedimentos valem para os bares e restaurantes que também diminuíram o número de clientes para evitar aglomerações.

 

Atualmente Bonito está na classificação de bandeira vermelha, e isso significa ter cuidado redobrado para evitar o contágio do vírus. Um dado importante para a cidade e também no processo de retomada do turismo foi a ampliação da capacidade de atendimento no Hospital Darci Biagaton, no início deste mês, com a criação de nova ala de internação para pacientes com coronavírus.

 

Bonito tem como principal atração suas paisagens naturais. É rico em grutas, cavernas, diversidade em fauna e flora rios de águas cristalinas para mergulhos e flutuação, cachoeiras e dolinas. O município ostenta com orgulho o selo internacional de turismo seguro "Safe Travels", do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC na sigla em inglês), recebido  logo depois de implementar as medidas de biossegurança estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).