Uma série de despesas noturnas do consumidor brasileiro nos últimos doze meses ficou acima da inflação no período, de 7,10%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira. A chamada "inflação da night" subiu mais do que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela FGV, e registrou aumento real.

No levantamento feito pelo economista André Braz, nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, os destaques nestas despesas são shows musicais que encareceram 13,09%. Logo depois vieram: Teatro (11,61%), bares e lanchonetes (9,35%), e táxis (9,30%).

Sem considerar ítens fora do lazer, mas que também acompanharam a tendência, foram as despesas com salão de beleza que mais subiram (8,79%), e roupas femininas (8,12%) e masculinas (7,75%).

No sentido contrário, ficaram em queda o perfume (1,90%), os artigos de maquiagem (3,31%), os calçados masculinos (4,26%) e também os ingressos de cinema, joias e bijuterias e, também os calçados femininos.