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“Ainda procuro explicação”, diz pai de Vitória após acompanhar reconstituição


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  • mell280

03/02/2022 15h36

“Ainda procuro explicação”, diz pai de Vitória após acompanhar reconstituição

Apenas um dos presos pela morte da adolescente aceitou participar

Por Clayton Neves


Nilton Fernandes de Souza, de 39 anos, durante diligência na tarde de hoje. (Foto: Ivinotícias)

 Forte esquema de segurança foi montado na tarde de hoje (3), em Ivinhema, para que a polícia reconstituísse o feminicídio da adolescente Vitória Caroline de Oliveira Honorato, de 15 anos. Em meio às ruas bloqueadas pelos agentes, toda movimentação era acompanhada pelo olhar atento de Edson Honorato, pai da vítima.




Ruas foram bloqueadas para reconstituição.
“Fiquei lá perto. Fui porque quis entender o porquê tudo isso foi feito com minha filha”, comentou Edson, que também estava acompanhado de outros familiares.

O pedido de reconstituição foi feito pelo delegado Felipe Madeira, responsável pela investigação. Com isso, ele pretende esclarecer detalhes importantes sobre o crime, como a maneira que Vitória foi abordada e a participação de cada suspeito.
Ruas foram bloqueadas para reconstituição. (Foto: Ivinotícias)
Para o serviço, ruas do foram isoladas e diversos agentes participaram das diligências. Apenas Nilton Fernandes de Souza, de 39 anos, participou da reconstituição. Ele estava com uniforme do presídio e usava colete à prova de balas.

“Saber que eles estão presos é um alívio, mas ainda procuro explicações”, acrescentou o pai da jovem.

Feminicídio- Vitória Caroline de Oliveira Honorato estava desaparecida desde às 22h de terça-feira (25), quando foi vista a última vez pela irmã, na frente da casa onde morava, no Bairro Triguenã. Familiares, amigos, polícias Civil e Militar realizaram buscas pela adolescente por 3 dias seguidos, com ajuda de drone e cães farejadores. O corpo dela foi encontrado no sábado (29), em Ivinhema.


Foram presos pelo crime Lucas da Silva Cordeiro, 23 anos, Nilton Fernandes de Souza, 39 anos, e José Antônio dos Santos, 60 anos.

Um dos presos, Nilton Fernandes, viu Vitória crescer e era o mais amigo da família. “O irmão dele é meu compadre”, disse Edson Honorato, pai da jovem, em entrevista ao Campo Grande News.

Antes de o corpo da vítima ser encontrado, Nilton havia sido identificado como o principal suspeito pelo desaparecimento, pois foi o último a ser visto com a vítima, por volta das 22h de terça-feira.
Inicialmente, a informação era que Nilton havia confessado, mas em depoimento, disse que havia participado do crime, mas que não havia a matado e, sim, auxiliado na ocultação do cadáver.



 




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