Apesar de o trabalho ainda estar no início, com menos de um mês, o São Paulo que venceu o Santo André já teve um pouco da cara de Thiago Carpini. O treinador escalou o Tricolor num 4-2-3-1 muito bem definido, com dois pontas, um armador (Luciano) e um centroavante (Calleri). Mais do que o esquema tático, a maneira como os jogadores de ataque se movimentaram em campo chamou atenção. Lucas e Wellington Rato, por exemplo, apesar de pontas, apareceram muitas vezes pelo meio. 

O objetivo de Thiago Carpini, com a movimentação dos pontas, foi abrir espaço para que os laterais Igor Vinicius e Welington tivessem mais liberdade nas costas da zaga do Santo André. O adversário do São Paulo no Morumbis entrou em campo para se defender, com uma linha de cinco e dois volantes à frente da zaga.  Com muita liberdade para atacar, o Tricolor tentou colocar o máximo de jogadores possíveis perto da área do Santo André. Quando tinha a bola, o São Paulo atacava com Igor Vinicius ou Welington; Pablo Maia ou Alisson; Luciano, Lucas, Wellington Rato e Calleri.