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Profissional de tecnologia atua no combate a fake news e deepfake


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  • mell280

18/10/2024 09h06

Profissional de tecnologia atua no combate a fake news e deepfake

Camila Borges


Cibersegurança pode auxiliar na luta contra a desinformação e proteger empresas de ameaças cibernéticas 

 

 

Metade das empresas do país já foi vítima de alguma fake news, segundo relatório produzido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). O dado acende o alerta sobre a necessidade de interromper o ciclo da desinformação, que tem se sofisticado com o uso da Inteligência Artificial (IA).


Ainda conforme a Aberje, 92% das empresas se preocupam com os danos que as fake news podem trazer para à reputação da marca. Conforme explica a Universidade de São Paulo (USP), o disparo de informações falsas gera um processo de desinformação em massa, que pode difamar, romper a credibilidade e gerar desconfiança do público. 


O avanço da tecnologia tem tornado as estratégias de desinformação mais sofisticadas. Com o uso da IA, surgiu a técnica do deepfake, que consiste na alteração de imagens, como fotos e vídeos, que distorcem a realidade. Já os aplicativos de mensagem possibilitam  maior alcance e velocidade na propagação de falsas informações.


Para combater esse tipo de ameaça, as empresas passaram a investir em profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI), mais especificamente, aqueles com carreira em cibersegurança. Além de desempenharem um papel importante contra a desinformação, eles atuam na prevenção de crimes cibernéticos que colocam em risco dados sigilosos das organizações. 


Pesquisa conduzida pela Gartner revelou que, até 2028, os investimentos das empresas no combate à desinformação irão ultrapassar a marca de US$ 30 bilhões, canibalizando cerca de 10% dos orçamentos de marketing e segurança cibernética. Para isso, estão previstas contratações de profissionais que atuam na linha de frente da luta contra as informações falsas.

Veja como seguir carreira na área


A área de TI engloba o processamento, o armazenamento, a recuperação e a transmissão de dados e informações, como explica a Serasa. Os profissionais são responsáveis por planejar e executar atividades relacionadas ao gerenciamento desses dados nas organizações. 


Um artigo publicado na Revista EDICIC, informa que o profissional da área também pode contribuir para o combate de notícias falsas e crescimento da deepfake por meio de estratégias específicas. Em um cenário com o aumento da desinformação, a presença desses especialistas nas organizações vêm se tornando cada vez mais necessária. 


Os analistas de segurança podem atuar no desenvolvimento de sistemas, na manutenção de softwares e no gerenciamento de redes que facilitem a identificação de notícias falsas. Também podem ajudar a combater a deepfake.


Os interessados em seguir carreira na área devem buscar mais informações sobre a profissão. A orientação é realizar um teste vocacional gratuito para averiguar a compatibilidade entre os interesses e as habilidades pessoais com as exigências e as atribuições da área. 

Ameaças cibernéticas 


Outra demanda para os profissionais de TI e cibersegurança é a proteção contra ameaças cibernéticas. Segundo a International Business Machines Corporation (IBM), essas ameaças representam que um hacker ou agente mal-intencionado está tentando obter acesso não autorizado a uma rede para lançar um ataque. 


Assim como ocorre com fake news e deepfake, esses episódios também podem comprometer a reputação das empresas e ocasionar prejuízos financeiros, por meio de multas e sanções, em casos de roubos de dados. 


De acordo com o relatório publicado no final de 2023 pela Cybersecurity Ventures, a cibersegurança demandará, pelo menos, 3,5 milhões de postos de trabalho até 2025. A projeção ainda diz que no mesmo período, os criminosos do mundo virtual irão faturar cerca de US$ 10 trilhões ao ano. 


A pesquisa mostra que o investimento das empresas em profissionais da área é uma medida essencial para evitar prejuízos. O próprio governo brasileiro lançou, em janeiro, cursos do programa “Hackers do Bem”, com objetivo de sanar o déficit de profissionais do setor no país e criar um hub nacional de cibersegurança. 




 

 





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