- mell280
05/02/2025 09h37
Dólar acumula queda de 6,59% em 2025; ouro recua após quatro altas consecutivas
Especialistas da Ourominas trazem análises e previsões para o mercado financeiro nesta quarta-feira (5)
O dólar à vista fechou ontem a R$ 5,7718 para venda, segundo a mesa de operações de câmbio comercial e turismo da Ourominas. Em 2025, acumula uma queda de 6,59%.
Apesar das preocupações fiscais no Brasil, que pressionaram o real no final de 2024, o cenário atual é impulsionado pelo carry trade, devido ao diferencial de juros entre Brasil e EUA, que deve aumentar com a expectativa de mais um ajuste de 1 ponto percentual na Selic.
Nos EUA, a trajetória dos juros depende de dados futuros e dos impactos das tarifas impostas pelo governo Trump. O mercado já precificou tarifas mais altas, mas a realidade mostrou-se menos severa, resultando em uma reação positiva para o real. As tarifas têm sido usadas como ferramenta de negociação, mas o risco fiscal no Brasil pode ressurgir com discussões sobre aumento de impostos, orçamento e reformas, o que pode impactar a confiança do mercado.
Agenda econômica para hoje:
- Zona do Euro: PMIs composto e de serviços de janeiro, IPP de dezembro e pronunciamento de Lane (BCE) às 11:00.
- Brasil: Produção industrial de dezembro (9:00), PMIs de serviços e composto de janeiro (10:00) e fluxo cambial estrangeiro (14:30).
- EUA: Discurso de Barkin (FOMC) às 9:30, variação do emprego privado ADP de janeiro (10:15), balança comercial de dezembro (10:30), PMIs de serviços e composto de janeiro (11:45) e discurso de Bowman (FOMC) às 17:00.
Desejo uma excelente quarta-feira a todos!
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante
Segundo a Ourominas, o mercado de ouro está sendo influenciado por diversos fatores econômicos e geopolíticos. Recentemente, o ouro fechou em queda, interrompendo um rali de quatro sessões consecutivas, devido ao fortalecimento do dólar e ao aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA. Apesar dessa queda, os preços do metal precioso continuam sustentados pela incerteza geopolítica global, atrelado a isso a perspectiva de políticas tarifárias mais restritivas pelo governo dos Estados Unidos tem gerado incertezas, levando investidores a buscarem o ouro como ativo de segurança. Sinais de que o Federal Reserve (Fed) pode adotar cortes de juros mais agressivos também contribuem para a valorização do metal.
Analistas da Ourominas alertam que, no curto prazo, o ouro pode enfrentar pressões devido ao fortalecimento do dólar e ao aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro, que tornam o metal menos atrativo em comparação a outros investimentos.
É importante que os investidores acompanhem de perto esses fatores, pois podem influenciar significativamente o desempenho do ouro no mercado atual. Na data de ontem no mercado interno, o Ouro teve um dia bastante volátil por conta da queda do dólar e da alta da onça troy, fechando o grama em reais na cotação de R$ 526,18 o grama.
Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.
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