Dados até o dia 21 de março de 2025, demonstra que a colheita da soja em Mato Grosso do Sul atingiu 86,6% da área plantada, conforme levantamento do SIGA-MS. A análise foi realizada com base em consultas a técnicos, produtores rurais, empresas de assistência técnica e outras fontes do setor.

 

 

 

Dentre os municípios monitorados, Maracaju se consolida mais uma vez como o maior produtor de soja do Estado. Localizado na região oeste, que abrange municípios como Corumbá, Aquidauana, Miranda, Anastácio, Bodoquena, Porto Murtinho, Bonito, Nioaque, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Caracol e Bela Vista, o município apresenta desempenho expressivo na safra atual.

 

 

 

Maracaju plantou um total de 363.827,26 hectares de soja, com produtividade média (2023/2024) de 50,41 sacas por hectare. Dentro da região, a menor produtividade registrada foi de 45 sacas por hectare, enquanto alguns produtores chegaram a colher até 90 sacas por hectare.

 

 

 

Quanto à classificação da safra, 88% da área colhida até o momento foi considerada de boa qualidade, enquanto 6% foi classificada como regular e outros 6% como ruim. O enchimento dos grãos apresenta, em sua maioria, boa qualidade de desenvolvimento nas propriedades acompanhadas, situadas entre as regiões R7 e R8.

 

 

 

Os dados são provenientes do SIGA-MS e contam com informações da Fundação MS, empresas de pesquisa do município e da região. O informativo é divulgado semanalmente pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (AproSoja/MS), em parceria com o Governo do Estado e a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).

 

 

De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, a área plantada com o milho segunda safra 2024/2024 alcançou 68,9% no Estado.  A região norte está com o plantio mais avançado, com média de 76,3%, enquanto a região centro está com 70,9% e a região sul com 67,6% de média. A área plantada até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 1,4 mil hectares.

A estimativa aponta que a 2ª safra será 0,1% superior em comparação ao ciclo anterior (2023/2024), com uma área cultivada de 2,1  milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo observado nas últimas cinco safras do estado. Com base nesses números, a expectativa é de uma produção total de 10,2  milhões de toneladas, o que representa um crescimento significativo de 20,6% em relação ao ciclo
anterior.

"Alguns fatores que devem ser observados: é  importante ressaltar que o zoneamento agrícola é uma ferramenta essencial para o plantio do milho 2ª safra, e as recomendações técnicas locais também devem ser consultados para ajustar o calendário de plantio conforme a região específica dentro do estado. A partir do mês de março, as condições para o plantio e desenvolvimento da cultura acabam sendo dificultadas pela diminuição das precipitações, especialmente na região sul do estado", pondera o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.

A atual segunda safra de milho ocupa aproximadamente 47% da área destinada à soja no Estado, uma redução significativa em comparação aos 75% que já ocupou anteriormente. "A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade. Portanto, os produtores estão optando por diversificar a segunda safra".