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Dólar recua e ouro bate novo recorde em reação à política monetária dos EUA


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  • mell280

16/09/2025 09h31

Dólar recua e ouro bate novo recorde em reação à política monetária dos EUA

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

O dólar comercial abriu cotado a R$ 5,30 para venda, apresentando leve desvalorização em relação aos últimos dias. Apesar disso, o real tem demonstrado certa resiliência, sustentado por dados locais de inflação sob controle e expectativas de manutenção da política monetária.

A taxa Selic segue em 15% ao ano, conforme a decisão mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado mantém a expectativa de que esse patamar será preservado até o final de 2025, com possíveis cortes apenas a partir de 2026, diante de um cenário de inflação mais comportada e crescimento moderado.

O IPCA teve sua projeção para 2025 revisada para 4,83%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta semana. O índice vem demonstrando tendência de desaceleração, apesar de ainda permanecer acima do centro da meta, o que justifica a postura mais conservadora do Banco Central. O mês de agosto registrou uma inflação próxima à estabilidade, refletindo menor pressão nos preços de alimentos e combustíveis.

No plano fiscal, o Ministério da Fazenda manteve uma postura cautelosa, e o mercado agora projeta um crescimento do PIB de 2,16% em 2025, com leve recuo da expectativa anterior. Para 2026, as previsões apontam um crescimento ainda mais modesto, de cerca de 1,80%, reflexo da política monetária restritiva e de um ambiente global menos favorável ao crescimento.

No exterior, os mercados seguem atentos às decisões do Federal Reserve, com foco nos dados de inflação e emprego nos EUA. A possibilidade de manutenção dos juros elevados por um período mais longo tem pressionado ativos de países emergentes. Ainda assim, o Brasil tem se beneficiado da percepção de responsabilidade fiscal e de uma inflação relativamente controlada, o que confere algum suporte ao real.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O preço do ouro à vista está em US$ 3.683,28 por onça (spot), com ligeira correção após atingir patamar próximo de recorde, impulsionado por expectativas de cortes nos juros do Federal Reserve.

Analistas destacam que o ouro tem se beneficiado da fraqueza do dólar frente a outras moedas emergentes e do aumento da demanda por ativos considerados porto-seguro em contexto de incertezas macroeconômicas e geopolíticas.

O UBS elevou sua projeção para o preço do ouro no fim de 2025 para US$ 3.800 por onça, citando justamente o cenário de juros mais baixos nos EUA, dólar enfraquecido e tensões globais contínuas. Para meados de 2026, o banco estima valor ainda maior.

Apesar do otimismo estrutural, há cautela de que ocorra uma correção de curto prazo estimativas apontam para uma queda entre 5% a 6% antes que o ouro retome a trajetória de alta em direção a US$ 4.000/oz.

No Brasil, o metal também segue influenciado por fatores domésticos: a cotação do dólar, as expectativas de inflação, e o câmbio exportador/importador afetam custos de importação e prêmios locais. 
 

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.

 

      




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